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Reforma da Previdência pode ser aprovada hoje no Senado e deve influenciar mercados

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A espinha dorsal da reforma da Previdência pode ser aprovada hoje no Senado, marcando o mais importante passo do ajuste fiscal necessário para o país interromper o crescimento explosivo da dívida pública e garantir a inflação baixa e o crescimento de longo prazo. O texto terá de passar antes pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois irá para o plenário no fim do dia.

A reforma terá ainda mais uma fase, já que o relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE) retirou do texto principal os itens mais polêmicos, como o Benefício de Prestação Continuada ao idoso e a reforma de Estados e Municípios, que serão votados em uma outra proposta de emenda constitucional depois, e deverão ter de passar de novo na Câmara. Dessa forma, o relator garantiu que os pontos principais da reforma, como idade mínima e regras de transição, tenham aprovação mais rápida, talvez hoje.

A decisão terá impacto nos mercados, especialmente na bolsa, onde o Índice Bovespa está perto do recorde de 10 de julho, de 105.817 pontos. O dólar, que ontem fechou vendido a R$ 4,15 no mercado comercial, também pode recuar com o aumento da confiança na economia. Pablo Stipanicic Spyer, da Mirae Asset, acredita que a moeda pode vir abaixo de R$ 4,00 caso o texto seja aprovado. É possível, porém, que o maior impacto sobre os preços fique para amanhã, já que a votação da proposta começará às 16 horas.

O relatório sobre a PEC da Previdência será analisado na CCJ a partir das 10 horas. Tasso espera um apoio de 19 dos 27 votos para aprovar a nova versão do relatório. Na primeira votação na CCJ, no dia 04, foram 18 votos favoráveis e 7 contrários, lembra a LCA Consultores. A votação poderá compensar o cenário externo, mais fraco hoje pelo feriado na China pelo aniversário da revolução comunista.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), acredita que devem ser analisados cerca de 10 destaques ao relatório na comissão. A preocupação do governo diz respeito a dois destaques relacionados com as aposentadorias especiais
e o abono.

A votação no plenário da Casa está marcada para as 16h. São necessários ao menos 49 votos para aprovar o projeto. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, espera obter 60 votos favoráveis à PEC da Previdência.

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