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Fundos de ações e multimercados captaram R$ 54,8 bi no ano; investidor deve manter a calma com perdas

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O carnaval e as incertezas nos cenários doméstico e internacional em fevereiro não afastaram o brasileiro dos fundos de investimento. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a captação líquida dos fundos de ações e multimercados chegou a R$ 20,8 bilhões no mês. No ano, as classes acumulam juntas entradas líquidas de R$ 54,8 bilhões, o que representa alta de 111% sobre o mesmo período do ano passado. O valor também supera em 81,8% o total de ingressos líquidos de toda a indústria de fundos neste ano (R$ 30,1 bilhões), que foi impactada por resgates nos produtos de renda fixa.

Os investidores devem se preparar, porém, para fortes perdas nessas carteiras por conta da crise provocada pelo coronavírus e pela guerra de preços entre os produtores de petróleo. A recomendação dos analistas é manter a calma e evitar sair da aplicação no auge da crise, perdendo assim alguma recuperação que possa ocorrer após a fase mais irracional do mercado passar. Se o investidor fez a aplicação corretamente, colocando em ações apenas uma parte dos recursos de longo prazo, há espaço para aguardar uma recuperação ou ao menos reduzir o prejuízo. As perdas devem atingir também os fundos de renda fixa de longo prazo, que aplicam em papéis corrigidos pela inflação, que também perderam valor com a alta dos juros por conta da crise externa.

Ações captam R$ 36 bi no ano

Ao isolar as classes, os fundos de ações lideraram os ingressos líquidos pelo quinto mês consecutivo, com R$ 12,8 bilhões, alcançando R$ 36,3 bilhões no ano (alta de 153% sobre o mesmo intervalo de 2019). Nos multimercados, a captação líquida em fevereiro foi de R$ 7,9 bilhões e de R$ 18,4 bilhões em 2020 (avanço de 59% em relação ao ano passado). Na outra ponta, os fundos de renda fixa tiveram regates líquidos de R$ 2,3 bilhões no mês e de R$ 21,7 bilhões em 2020.

Perdas já em fevereiro

A queda de 8,3% do Ibovespa em fevereiro impactou a rentabilidade dos fundos de ações. O tipo Ações Livres (em que não há compromisso de concentração em uma estratégia específica), encerrou o mês com variação negativa de 6,9% (queda de 5,6% no acumulado do ano). As perdas na bolsa também refletiram nos retornos dos multimercados: a maior alta foi do tipo Investimento no Exterior (que deve investir parcela superior a 40% do patrimônio líquido em ativos financeiros no exterior), com 0,2% em fevereiro e 3,2% em 2020. Todos os tipos de renda fixa apresentaram rentabilidades médias positivas no último mês, com destaque ao tipo Investimento no Exterior, com 0,6% (e 2,8% no ano).

 

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