Os diretores da fabricante brasileira de aeronaves Embraer (BOV:EMBR3) estão reunidos neste momento, discutindo se a fusão da sua unidade de aviões comerciais regionais com a americana Boeing (BOV:BOEI34), anunciada em julho de 2018, será concretizada.
Ambas as companhias não alcançaram condições precedentes para o fechamento da transação, dentro do prazo previsto no contrato, que termina hoje. As duas partes têm o direito de desistir do negócio e já se alertaram sobre a situação. Quando se juntaram, as empresas avaliaram o negócio de jatos regionais da empresa brasileira em 4,75 bilhões de dólares.
O jornal britânico Financial Times publicou em seu site hoje, mais cedo, que a fusão está em perigo. Consultada, a Embraer não comentou o assunto.
A transação previa duas etapas. Em uma delas, a Boeing compraria 80% da operação de fabricação de jatos comerciais da Embraer. Na outra, as companhias formariam uma joint-venture para fabricação do avião de uso militar KC-390. Como parte do negócio, a empresa brasileira havia se comprometido a pagar 1,6 bilhão de reais em dividendos aos seus investidores.
Há pouco, as ações da Embraer caíam quase 8% na B3 e o valor de mercado da Embraer, que estava em 12,6 bilhões de reais no fim de fevereiro estava agora na metade disso, exatos 6,3 bilhões de reais.
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