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ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, depois que a China cortou suas taxas de juros, conforme o esperado.
A taxa básica de juros da China de um ano foi reduzida em 20 pontos base, de 4,05% para 3,85%, enquanto a taxa de cinco anos foi reduzida em 10 pontos base, de 4,75% para 4,65%. Foi o segundo corte desse ano, enquanto a China se move para apoiar sua economia após surto de coronavírus.
As bolsas da China continental terminaram o dia em alta. O composto de Xangai ganhou 0,5%, enquanto o composto de Shenzhen subiu 1,01%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,21%.
O impacto da pandemia de COVID-19 também foi observado no Japão, após dados mostrarem que as exportações caíram mais do que o esperado em março. o Nikkei do Japão caiu 1,15%, enquanto o índice Topix caiu 0,7%.
Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,84%.
Na Austrália, o S & P / ASX 200 liderou as perdas entre os principais mercados da região ao cair 2,45% e fechar em 5.353,00 pontos. Ações de energia pesaram sobre o benchmark. Woodside Petroleum e Santos caíram 3,9% e 4,9% respectivamente, por conta da queda do petróleo, enquanto as mineradoras BHP e Rio Tinto recuaram 1,4% e 3,9% respectivamente.
No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan caiu 0,66%.
Os preços do petróleo caíram na tarde do pregão asiático, com os futuros de petróleo dos EUA para maio caindo 18,12%, para US $ 14,96 por barril. O contrato de maio deve expirar nesta terça-feira, de acordo com o Refinitiv. Enquanto isso, os futuros de referência internacional do petróleo Brent caíram 2,24%, para US $ 27,45 por barril.
Segundo analistas, há “muita pressão” nos mercados de petróleo, particularmente no que tange ao armazenamento do petróleo, onde a indústria tenta acomodar o excesso de petróleo enquanto o mundo está “parado”, apesar dos membros da OPEP+ terem concordado em fazer cortes históricos, porém apenas a partir de 1º de maio”. O acordo da OPEP e seus aliados deve reduzir a produção em 9,7 milhões de barris por dia.
EUROPA: As bolsas europeias abriram em ligeira alta na segunda-feira de manhã, com a evolução global do coronavírus em foco, juntamente com uma queda acentuada nos preços do petróleo nos EUA.
Depois de subir 7,9% nas últimas duas semanas, o Stoxx Europe 600 abriu em alta de 0,5%, com a maioria dos setores em território positivo, com destaque para ações do setor de assistência médica e bens de consumo liderando os ganhos, à medida que a pandemia está se tornando mais gerenciável, aumentando as chances de que o pior em breve tenha passado. Alguns países iniciaram um abrandamento cauteloso e gradual dos bloqueios, enquanto outros devem seguir passo a passo a partir de maio.
Em sentido contrario, o setor de recursos básicos pesa, levando o pan-índice a recuar 0,42% ainda no período da manhã. O DAX 30 da Alemanha cai 0,56%, CAC 40 da França recua 0,67%, enquanto o IBX 35 da Espanha cai 1,51% e FTSE MIB da Itália cai 0,63%.
Em Londres, o índice FTSE 100 cai 0,73. Anglo American cai 3,4%, Antofagasta recua 0,1%, BHP cai 2%, enquanto Rio Tinto perde 1,9%. Entre as produtoras de petróleo, BP cai 1,7% e Royal Dutch Shell perde 0,5%.
Espera-se que o Conselho Europeu desta semana anuncie um fundo de recuperação, embora questões importantes permaneçam sobre o financiamento. Separadamente, o Financial Times informou que autoridades do Banco Central Europeu mantiveram conversas sobre a criação de um banco ruim da zona do euro para remover bilhões de euros em dívidas tóxicas dos balanços dos bancos, mas a Comissão Europeia até agora a rejeitou.
A Novartis, farmacêutica suíça, disse que conduziria um ensaio clínico de Fase III com hidroxicloroquina com aproximadamente 440 pacientes com Covid-19, em mais de uma dúzia de locais nos EUA, depois de chegar a um acordo com a Food and Drug Administration dos EUA. O primeiro grupo ou braço receberá hidroxicloroquina. O segundo grupo receberá hidroxicloroquina em combinação com azitromicina, que é uma antibiótico. O terceiro grupo receberá um placebo. A Novartis disse que planeja iniciar este estudo nas próximas semanas e está comprometida em relatar os resultados o mais rápido possível.
EUA: Os futuros de ações dos EUA negociam em baixa nesta segunda-feira de manhã, com os investidores avaliando as últimas notícias sobre o coronavírus, juntamente com um forte declínio nos preços do petróleo nos EUA.
O contrato do West Texas Intermediate para entrega em maio cai 28,41% em Nova York, para US $ 13,44 por barril, representando o nível mais baixo desde 2001. O contrato de maio, que termina na terça-feira, registrou uma perda semanal de 19,7% na sexta-feira, devido às perspectivas fracas de demanda e problemas com a capacidade de armazenamento. O contrato de junho do WTI cai mais de 6%, para US $ 23,43 por barril.
Os mercados estavam registrando os primeiros ganhos semanais consecutivos em mais de dois meses. As ações recuperaram depois que pesquisadores da Universidade de Chicago Medicine disseram que registraram “rápidas recuperações” em 125 pacientes com COVID-19 que tomaram o Remdesivir, uma droga da Gilead Sciences, como parte de um ensaio clínico, de acordo com um relatório da quinta-feira à tarde. Em comunicado, Gilead disse que os dados precisam ser analisadas mais profundamente para tirar conclusões e que os números, embora encorajadores, ainda não fornecem o poder estatístico necessário para determinar com segurança e eficácia como tratamento para o COVID-19.
Um porta-voz da Universidade de Chicago disse através de um email na manhã de sexta-feira que as informações sobre um fórum interno para colegas de pesquisa sobre trabalhos em andamento foram divulgadas sem autorização e que tirar conclusões neste momento é prematuro e cientificamente perigoso. Um estudo está avaliando o remdesivir em 2.400 pessoas com formas graves da doença, o outro está testando a droga em 1.600 pacientes que estão moderadamente doentes. Ambos os ensaios estão sendo conduzidos em vários locais ao redor do mundo. Segundo o ClinicalTrials.gov, os dois ensaios começaram em março e devem terminar em maio.
O Dow, o S&P 500 e o Nasdaq subiram mais de 2% na semana passada e colocaram o S&P 500 e o Dow acima de 30% em relação às mínimas intradiárias estabelecidas em 23 de março.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse no domingo que o estado ”passou pico de novos casos, observando que a taxa de infecção caiu junto com as hospitalizações relacionadas ao coronavírus. Cuomo acrescentou que Nova York fará mais testes de anticorpos mesta semana. Em Nova Jersey, o governador Phil Murphy disse no sábado: “Estamos achatando a curva”.
A contagem global de casos do coronavírus subiu para 2,42 milhões na segunda-feira, de acordo com dados da Johns Hopkins University. O número de mortos subiu para 165.903. Pelo menos 632.484 pessoas já se recuperaram. Os EUA tem o maior número de casos no mundo, com 759.786 e o maior número de mortos, com 40.683. A Espanha tem o maior número de casos na Europa, com 200.210 e 20.852 mortes, enquanto a Alemanha tem 145.743 casos e apenas 4.642 mortes. O Reino Unido tem 121.173 casos e 16.095 mortes. A Turquia agora passou a China, com 86.306 casos e 2.017 mortes. A China, onde a doença foi notificada pela primeira vez no final do ano passado, tem 83.817 casos e 4.636 mortes.
Em Washington, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que o governo e o Congresso estavam perto de fechar um novo acordo em uma segunda rodada de empréstimos para pequenas empresas na ordem de cerca de US $ 350 bilhões.
Não está prevista a divulgação de dados relevantes nos EUA.
BRASIL: Hoje tem o vencimento das opções sobre ações antes do feriado do dia 21 de abril, feriado de Tiradentes, quando os mercados brasileiros estarão fechados.
ÍNDICES FUTUROS – 7h50:
Dow: -1,66%
SP500: -1,57%
NASDAQ: -0,98%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
