Enquanto muitas nações permanecem quase paradas devido à pandemia do COVID-19, os principais players da tecnologia continuam desenvolvendo uma infraestrutura inovadora para quando voltarmos a nos mover.
A Sony anunciou em 23 de abril que desenvolveu com sucesso um novo sistema blockchain para integrar dados e prestação de serviços em diferentes formas de transporte – sejam trens, ônibus, táxis, compartilhamento de carros ou aluguel de bicicletas.
Essa abordagem de transporte – conhecida como MaaS (Mobility as a Service) – visa fornecer às pessoas dados sobre rotas ideais para os destinos desejados.
O sistema visa substituir uma interface específica para cada segmento do setor, em que os usuários pagam e escolhem seus meios de transporte isoladamente do sistema de transporte urbano mais amplo – por exemplo, usando um aplicativo específico de táxi ou pagando para um ônibus local.
O novo BCBD (Blockchain Common Database) da Sony para MaaS pode processar ostensivamente dados de 7 milhões de usuários por dia e registrar, analisar e compartilhar seu histórico de viagens e alocação de receita anonimizados.
É o único projeto de sucesso escolhido por uma iniciativa do Ministério de Infraestrutura e Gerenciamento de Água da Holanda no ano passado, que apelou aos desenvolvedores para propor soluções de blockchain para o desenvolvimento de MaaS.
A Sony observa que o BCDB não se limita ao MaaS e pode ser usado em vários aplicativos para cidades inteligentes, onde os dados do sensor em grande escala precisam ser compartilhados de forma transparente e segura em uma rede descentralizada.
Dados recentes sugerem que a Sony – junto com 34 outras multinacionais que incluem Microsoft, Walmart, Mastercard e Intel – havia solicitado um total de 212 patentes de blockchain até o final de março de 2020.
Em seu anúncio hoje, a Sony apontou para o desenvolvimento da tecnologia de carteira de hardware de moeda digital e o uso de blockchain para gerenciamento de direitos de conteúdo digital, juntamente com outros projetos de blockchain em andamento.
Por Marie Huillet