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Chefe da ONU quer maior esforço de alívio da dívida e pede que FMI pondere aumento de liquidez

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O chefe da Organização das Nações Unidas, António Guterres, pediu nesta quinta-feira que alívio da dívida seja oferecido a todos os países em desenvolvimento e de renda média em meio à pandemia de coronavírus, e pressionou o Fundo Monetário Internacional a considerar aumentar a liquidez global através da emissão de um nova alocação de sua moeda, os Direitos Especiais de Saque (SDR).

“O alívio da dívida esmagadora não pode ser limitado aos países menos desenvolvidos”, disse Guterres em uma reunião de alto nível da ONU sobre as consequências econômicas da pandemia. “Deve ser estendido a todos os países em desenvolvimento e de renda média que solicitem tolerância à medida que perdem o acesso aos mercados financeiros.”

As economias em desenvolvimento do mundo — que já enfrentam uma carga de dívida em rápido crescimento — agora precisam enfrentar uma recessão mundial recorde, queda nos preços das exportações de petróleo e commodities e enfraquecimento das moedas locais.

“Muitos países em desenvolvimento e de renda média estão altamente vulneráveis e já sofrem com dívidas — ou ficarão endividados — devido à recessão global”, afirmou Guterres.

O Grupo das 20 principais economias, incluindo a China, ofereceu em abril a suspensão do pagamento bilateral da dívida para os 77 países mais pobres pelo resto do ano.

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, disse à conferência que cerca de metade dos países elegíveis estava participando do programa até agora, mas era necessário alívio da dívida a longo prazo. Muitos precisariam de uma redução permanente e significativa da dívida para enfrentar a crise, disse ele.

 Em uma reunião da ONU na quarta-feira, a chanceler alemã Angela Merkel apoiou o pedido de Guterres de que o FMI considerasse um aumento na alocação dos Direitos de Saque Especiais.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, propôs uma nova alocação dos SDR — semelhante à impressão de dinheiro novo por um banco central — no início da crise, mas a proposta foi bloqueada pelos Estados Unidos, o maior acionista do FMI.

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