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A Copasa (BOV:CSMG3) – Companhia de Saneamento de Minas Gerais – recebeu ofício da secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais informando que o Conselho Mineiro de Desestatização autorizou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a realizar consulta ao mercado visando contratação de serviços técnicos necessários à estruturação e implementação do processo de desestatização da companhia.
O banco também autorizou consulta para contratação de serviço de auditoria externa independente, abrangendo o acompanhamento e a fiscalização do processo de desestatização.
A privatização era aguardada no médio prazo pela situação delicada das contas do governo do Estado de Minas Gerais, que se agravou com o coronavírus, provocando atrasos nos pagamentos de salários.
É esperado que o Congresso aprove em breve o Marco Geral do Saneamento, lei que facilitaria a obtenção de capital para essas empresas no setor privado.
A Copasa apresenta custos elevados e pressões legais crescentes, que exigiriam em algum momento um reforço de capital pelo controlador, inviável diante da situação fiscal do estado.
Visão do mercado
BTG Pactual achava que a pandemia poderia atrasar o processo enquanto o Itaú já esperava a venda da empresa antes de empresas do mesmo segmento, como Sabesp e Sanepar.
