A PDG Realty Empreendimentos e Participações teve prejuízo líquido atribuído a sócios da empresa controladora de R$ 175 milhões no primeiro trimestre deste ano, redução de 27,1% sobre a perda de R$ 240,255 milhões em igual período de 2019. O Ebitda ficou negativo em R$ 38,9 milhões de janeiro a março deste ano, queda de 63% ante igual período de 2019.
A PDG é negociada na B3 através do papel (BOV:PDGR3). O resultado foi divulgado após o fechamento do mercado desta sexta-feira (15). Em 2020, as ações já desvalorizaram 55,35% até o momento.
A receita líquida de vendas de bens e/ou serviços caiu 63,6% entre os dois períodos, de R$ 129,1 milhões para R$ 46,9 milhões. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 137,1 milhões no1T20, 3,5% acima ao do mesmo período no ano anterior.
As despesas somaram R$ 2 milhões no período, uma redução de 91,3%.
De acordo com a PDG, a diminuição aconteceu devido ao menor volume de despesas com prestação de serviços.
A PDG informou que segue adotando a estratégia de priorizar a realização dos distratos em ativos com boa liquidez de mercado e desonerados, para reforço do caixa da companhia. Os distratos somaram R$ 20 milhões, 31% abaixo do primeiro trimestre de 2019.
O custo dos bens e/ou serviços vendidos recuou 66%, para R$ 49,7 milhões e as despesas operacionais diminuíram 59%, para R$ 36,1 milhões na comparação anual.
A margem bruta ajustada ficou em 7,6%, uma melhora de 6,1 pontos percentuais.
Conforme a PDG, a margem continou pressionada, em função da redução da receita, que foi impactada pela queda nas vendas. As vendas líquidas somaram R$ 19 milhões no trimestre, 66% abaixo do primeiro trimestre de 2019.
Segundo a empresa, a redução foi em função da alteração na política de vendas, no qual a empresa focou nas vendas de unidades geradoras de caixa livre e ao impacto do avanço da pandemia no Brasil. No final de março, o estoque totalizou R$ 1,852 bilhões, um aumento de 3%.
A dívida líquida da PDG encerrou março em R$ 2,978 bilhões, uma elevação de 11%.