Houve entrada líquida de investimentos estrangeiros em carteiras negociadas no mercado doméstico em junho, conforme dados parciais do Banco Central divulgados nesta quarta-feira, mas o BC avaliou que ainda não é possível falar de uma inflexão de movimento após saída expressiva que vinha sendo vista em meio à crise do coronavírus.
Até o dia 19 deste mês, houve ingressos de 823 milhões de dólares em ações e fundos de investimento no Brasil e de 411 milhões de dólares em títulos de dívida.
Os dados contrastam com saídas líquidas em maio de 1,6 bilhão de dólares em ações e fundos de investimento e de 545 milhões de dólares em títulos de dívida.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve saída de 33,6 bilhões de dólares em instrumentos de portfólio negociados no país, contra ingressos de 9,7 bilhões de dólares em igual período de 2019. Em 12 meses até maio, houve saída de 50,9 bilhões de dólares, maior valor da série histórica do BC.
Questionado se os dados positivos de junho seriam suficientes para indicar uma reversão de tendência, o chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou não ter condições de afirmar isso.
“Fluxos de portfólio são muito voláteis”, afirmou ele. “Situação econômica no país e no mundo é muito incerta.”
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