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Líderes da UE concordam: eles não estão prontos para assinar um plano de recuperação

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Líderes da UE concordaram nesta sexta-feira que ações urgentes são necessárias para retirar suas economias atingidas pelo coronavírus da recessão mais profunda desde a Segunda Guerra Mundial, mas não avançaram em um plano de estímulo maciço que tem dividido o bloco por semanas.

Os 27 líderes evitaram uma enfrentamento direto que pudesse deixar sequelas durante a cúpula por videoconferência de cerca de quatro horas e concordaram em se reunir pessoalmente em meados de julho para negociar e conseguir um orçamento de longo prazo e um pacote de resgate econômico no valor de 1,85 trilhão de euros.

“Os líderes concordaram por unanimidade que a gravidade dessa crise justifica uma ambiciosa resposta comum”, disse a repórteres Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.

Antes, a chefe do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, alertou os líderes de que a economia da União Europeia está em “queda dramática” devido à crise do coronavírus e que o impacto total na taxa de desemprego ainda está por vir.

Em discussão, está o Orçamento da UE para 2021-27, de cerca de 1,1 trilhão de euros, e uma proposta da Comissão Europeia de emprestar 750 bilhões de euros do mercado para reabastecer um novo fundo de recuperação a fim de ajudar a reviver as economias mais atingidas pelo coronavírus, principalmente Itália e Espanha.

Com mais de 100 mil mortes de Covid-19, a UE deseja demonstrar solidariedade após meses de discussões que abalaram a confiança do público e colocaram em risco a posição global do bloco depois de ser afetado pelo Brexit.

UMA CÚPULA “NÃO PARTICULARMENTE ÚTIL”

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, manifestou impaciência com o processo de negociação que, segundo autoridades, pode se arrastar até agosto, pedindo um acordo antecipado.

“Quanto mais tempo perdermos, mais profunda será a recessão”, afirmou ele no Twitter.

Mas o primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, disse que os Estados membros permanecem “bastante distantes um do outro” e, embora todos desejem fazer um acordo durante o verão, ele não tem certeza de que isso será possível.

Os países do norte da UE fiscalmente conservadores e um grupo “Club Med” de países endividados do sul estão divididos sobre o tamanho e termos do fundo de recuperação, que a Comissão sugeriu que seja dividido em dois terços para subsídios e um terço para empréstimos.

Países Baixos, Dinamarca, Suécia e Áustria —os “Quatro Frugais”— dizem que o fundo é muito grande e deve ser usado apenas para empréstimos, uma vez que os subsídios teriam de ser pagos por todos os contribuintes da UE.

Eles querem que os fundos estejam claramente ligados à recuperação de uma pandemia e dizem que os beneficiários devem se comprometer com a reforma econômica.

O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, pediu um prazo claro para o fundo de recuperação.

Os países do leste da UE dizem que muito dinheiro irá para o sul e desejam que os gastos se concentrem na agricultura e em fechar as lacunas de desenvolvimento com o oeste mais rico.

O último grupo, por sua vez, quer manter seus descontos nas contribuições para o cofre conjunto do bloco, que outros desejam eliminar gradualmente.

Um diplomata da UE disse que, embora havia pouco a ser mostrado na cúpula, pelo menos ela foi cordial.

“Não foi particularmente útil “, disse o diplomata. “Por outro lado, também não foi muito controverso e o tom do debate foi ok.”

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