Embraer anuncia investimento na cia. de cibersegurança Tempest. Acordo para investimento no capital da Tempest Security Intelligence resulta em participação acionária majoritária na empresa. Detalhes financeiros do acordo não foram informados.
Fundada no ano 2000, a Tempest é uma das empresas investidas pelo Fundo de Investimento em Participações (FIP) Aeroespacial criado pelo BNDES, pela FINEP, pela Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP) e pela própria Embraer, com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva aeroespacial, aeronáutica, de defesa e segurança. Por meio do Fundo Aeroespacial, a Embraer já tinha participação indireta na Tempest desde 2016.
Maior empresa especializada em cibersegurança do Brasil, a Tempest se posiciona como um provedor de soluções completas para proteção de negócios no mundo digital. Com escritórios no Recife, São Paulo e Londres, atende mais de 300 clientes no Brasil, na América Latina e na Europa.
“É com muita satisfação que anunciamos este investimento na Tempest, empresa com grande expertise técnica e inserção no mercado internacional”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “A Embraer sempre incentivou o desenvolvimento de uma cadeia nacional para a indústria aeronáutica e de defesa no Brasil e tem como uma de suas prioridades o foco no segmento de segurança cibernética”.
O Brasil é o segundo do mundo com maior índice de cibercrimes, perdendo apenas para a Rússia. Para a Tempest, o investimento da Embraer, além de demonstrar a relevância que a cibersegurança tem hoje para a indústria de alta tecnologia e o setor de defesa, significa a potencialização das perspectivas de crescimento e expansão dentro e fora do país. Com isso, as empresas brasileiras perdem até US$ 10 bilhões por ano em crimes virtuais, que envolvem roubos financeiros, de propriedade intelectual e de informações confidenciais.
“Esta parceria é um marco para a Tempest, e estamos muito entusiasmados com os próximos passos. A robustez da Embraer vai nos ajudar a expandir essa missão para novos mercados”, afirmou por meio de nota Cristiano Lincoln Mattos, CEO e sócio-fundador da Tempest, citando que o Brasil é o segundo do mundo com maior índice de cibercrimes, perdendo apenas para a Rússia, de modo que as empresas brasileiras perdem até US$ 10 bilhões por ano em crimes virtuais. A empresa seguirá de forma autônoma, mantendo marca e time.
Potencializada pelo investimento da Embraer, a Tempest seguirá como uma empresa autônoma, mantendo a sua marca, o seu time de sócios e líderes, encabeçado por Lincoln Mattos, os seus mais de 300 colaboradores e a sua independência e agilidade operacional.
A conclusão do negócio está sujeita ao cumprimento de determinadas condições usuais para esse tipo de transação e obtenção de aprovações necessárias.