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Mercado Futuro de FX ganha espaço no Brasil em 2020

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São cerca de 2 milhões de contratos negociados por dia na B3, apenas de mini contrato futuro de dólar (WDO – USDBRL), par mais comum entre os investidores Brasileiros. Cerca de 80% desse volume é feito por investidores institucionais como Fundos de Investimentos e Bancos  (HFT). Instrumento usado para operações de hedge (proteção) cambial, relacionados a vários tipos de operação ou com fins de especulação.

No mercado futuro de moedas  não são apenas o contratos de dólar Americano contra o Real Brasileiro que investidores têm negociado, o aumento pela procura de outros pares na B3 tem surpreendido em números. Contratos como o EURUSD (código na B3 – EUP) tiveram um aumento de contratos negociados diariamente de 300% se comparado a 2019, o “Aussie” – AUDUSD (código na B3 AUS) obteve um crescimento de mais de 1000%, e até mesmo moedas exóticas como a Coroa Norueguesa (NOK na B3) teve um surpreendente aumento de 3495% comparado ao ano anterior. (reporte B3/Junho). Já a média de negociações diárias (ADV) reportadas no mês passado, foi de 16.484 contratos contra 5.459 em Dezembro do ano passado por exemplo. “Os números mostram que estamos cumprindo nosso dever como formador de mercado, estamos cotando os preços praticamente em todo o pregão, garantindo aos players locais que terão uma contraparte em qualquer par de moeda que queiram negociar.” – nos conta Sam Chaney, Executivo chefe de expansão Internacional de novos negócios na Infinox.

”São cerca de $200 bilhões de dólares em volume de negócios por dia, apenas no par EURUSD, na maior exchange de futuros do mundo, a CME em Chicago nos Estados Unidos. Uma parte desses negócios são feitos por investidores brasileiros, por isso estamos mostrando a eles que não há mais a necessidade de estruturas offshore apenas para negociar FX no exterior, já se tem acesso a esses produtos na bolsa local, com liquidez e com spread até melhores que lá fora. ” – diz Victor Hugo Cotoski, responsável por novos negócios na divisão de Futuros na Formadora de Mercado em Londres.

Chaney e Cotoski também explicaram os vários possiveis benefícios que esses “players” podem vir a desfrutar, migrando seu fluxo de negociação em moedas, de offshore para a B3. Tais elas pontuadas abaixo:

 

Redução de custos com exposição em moedas estrangeiras, pois ao abrir uma frente no exterior, haverá sempre a necessidade de hedge cambial. Outros custos atrelados a transferência de capital internacional, onde sempre ocorrem taxas e spreads bancários. 

 

– Redução de despesas com margens em “cash”. Uma vez tendo sua estrutura offshore, na maioria das vezes a margem será necessária estar líquida em conta. Quando o player usa a liquidez local, ele pode fazer um “cross” de margem com qualquer ativo como Notas de Tesouro ou até mesmo ações. Assim liberando margem para a tesouraria e podendo aumentar posições em outros ativos, por exemplo.

 

– Liquidez e spreads competitivos. Como foi comentado no início do artigo, os spreads provenientes estão melhores que na bolsa em Chicago na maior parte do tempo nos contratos mensais, assim tendo mais uma fatia de redução em custo a serem levados em consideração pelo tomador de decisão local.

 

Também não podemos deixar de mencionar algo que em minha opinião é de extrema importância, o fato de que como brasileiros devemos incentivar e construir um mercado interno, fortalecendo nossa principal exchange, contribuir para a liquidez local, para que a longo prazo possamos mostrar a investidores estrangeiros que eles podem assumir posições no Brasil. O estrangeiro vai levar em consideração todos esses fatores, se ele encontrar ambiente favorável economicamente, liquidez em diversos ativos, ele vai entrar!” diz Cotoski.

Estamos fazendo nossa parte, e esperamos muito que o Brasil seja referência no mercado futuro de moedas daqui 2 ou 3 anos, seria essencial esses produtos se tornarem populares e juntamente com todas as reformas que o país está passando, traria mais força para conquistar o investidor estrangeiro. Eles vão analisar todo o conjunto, desde política, economia no geral, reformas e estrutura! Com mercado de FX bem estruturado por exemplo, seria um exemplo de estrutura que poderá levar bilhões de investimentos ao país em poucos anos.” – nos conta Chaney, com mais de 10 anos de experiência em FX.

 

Você pode encontrar mais informações sobre os produtos no próprio site da B3 ou no site da Formadora de Mercado: www.b3.com.br / www.infinoxpro.com

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