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Banco de Brasília (BSLI) 2T20: lucro líquido de R$ 205 milhões

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O Banco de Brasília (BRB) registrou um lucro líquido de R$ 205 milhões no primeiro semestre do ano, o que representa um aumento de 27,7% ante mesmo período do ano passado (R$ 161 milhões). No segundo trimestre, o resultado positivo foi de R$ 98 milhões, alta de 2,7% na comparação com o mesmo período de 2019 (R$ 95 milhões) e uma desaceleração de 9,25% ante ao primeiro trimestre deste ano (R$ 108 milhões).

O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, explicou que o lucro no semestre foi puxado pela expansão do crédito, especialmente consignado e habitacional, além da expansão das receitas com serviços prestados ao governo do Distrito Federal e um crescimento controlado das despesas. “É um resultado bom diante de um ambiente desse de pandemia. Foi gerado pelo crédito, pela receita com prestação de serviços e qualidade da carteira. O BRB não ficou parado”, disse Costa.

Para o ano, ele projeta um resultado em linha com o de 2019, quando foi apurado um lucro líquido de R$ 418 milhões. Para atingir esse objetivo, o BRB lançou um banco digital em parceria com o Flamengo, que somente em 12 dias de funcionamento resultado na abertura de 25 mil contas. “O objetivo é posicionar o BRB no mercado digital e alcançar 1,5 milhão em cinco anos e gerar novas formas de investimento e financiamento com os torcedores do Flamengo que no Brasil tem 42 milhões de torcedores”, disse. Além disso, até o fim do ano, o banco vai dar andamento ações de venda dos balcões de seguridade, meio de pagamento e investimentos.

O resultado do primeiro semestre foi influenciado pela alta de 39% da carteira de crédito em 12 meses encerrados em junho se comparado com o mesmo período de 2019. Essa ampliação foi puxada pelo crédito consignado (39,9% somando R$ 7,276 bi no fim de junho); operações de capital de giro e investimento à Pessoa Jurídica (de 531,6%0 para R$ 658 milhões); e crédito habitacional (de 63,1% para R$ 1,452 bilhão).

 Costa ainda destacou o aumento de 42,8% das receitas de prestação de serviços no primeiro semestre ante mesmo período de 2019. Essa elevação está relacionada ao aumento receitas com cartões de programas sociais que foram implementados pelo governo do Distrito Federal para amenizar os efeitos da pandemia. Também foi identificado uma forte acréscimo da receita de corretagem de seguros e de comissões e bilhetagem de transporte público. “Além disso, tivemos um controle das despesas em especial envolvendo a despesa de pessoal, que cresceu somente 4,6% no semestre”, frisou.

Mesmo com a ampliação da carteira de crédito, a inadimplência do banco teve uma redução de 0,4 ponto porcentual passando de 2% em junho de 2019 para 1,6% em junho deste ano. “Isso aconteceu em função das ações de recuperação de crédito. Além disso, a característica da carteira do BRB é conservada”, ressaltou Costa. Ele ressaltou que, da carteira de crédito do banco de R$ 13,298 bilhões, R$ 7,276 bilhões é crédito consignado e outros R$ 1,452 bilhão se refere a financiamento imobiliário.

O BRB fechou o primeiro semestre com índice Basileia de 14,9%, o número representa uma redução em relação aos 16,3% apurados em dezembro de 2019 e aos 15,7% na comparação com junho do ano passado. Essa mudança, conforme o presidente do BRB, está relacionada à expansão do crédito.

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