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Confira os Indicadores Econômicos desta segunda-feira (17/08/2020)

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ÁSIA

No Japão, o PIB trimestral encolheu 7,8%, considerando que a economia já estava crescendo muito lentamente quando entrou em recessão no ano passado. A desaceleração atual veio sem nenhuma paralisação total para controlar a pandemia. No ano, o PIB contraiu na máxima em 40 anos, menos 27,8%, em relação ao trimestre anterior em termos reais. Os dados são do Gabinete do Governo.

Embora a contração tenha sido menor do que uma queda de 32,9% nos Estados Unidos, o resultado foi muito maior do que a queda de 17,8% no primeiro trimestre de 2009. Em moeda local, o PIB encolheu para 485 trilhões de ienes, o menor desde abril-junho de 2011.

A produção industrial subiu 1,9% no comparativo mensal. As remessas aumentaram 4,8% no comparativo mensal. O estoque diminuiu 2,4% no mês a mês.

Por setor, a indústria automobilística, a indústria de peças / dispositivos eletrônicos, a indústria de aço / metais não ferrosos, etc. diminuíram. No entanto, as indústrias de produtos químicos inorgânicos e orgânicos e as indústrias de produtos de petróleo e carvão aumentaram.

EUROPA

No Reino Unido, o índice de preços de casas mais recente da Rightmove mostra o maior número de vendas acordadas em um mês em mais de uma década, ou seja, 20% acima da alta anterior e com um valor total recorde de mais de £ 37 bilhões.

Também houve o maior número de propriedades chegando ao mercado em um mês desde março de 2008. Além disso, há um recorde fora da época de novos vendedores pedindo preços em sete regiões, mas Londres arrasta para baixo a média nacional para uma queda de 0,2% devido à sua própria queda sazonal mensal mais típica de 2%.

As vendas acertadas aumentaram em todos os setores do mercado, alta em 29% no setor de primeira compra, 38% no segundo setor de pequenas moradias e 59% para residências maiores. Os acordos para compra, diz a Rightmove, subiram 60% em comparação com a mesma semana do ano anterior. A oferta também está aumentando. Existem 44% mais propriedades chegando ao mercado em comparação com o mesmo período do ano anterior, embora haja variações regionais consideráveis.

ESTADOS UNIDOS

Nos Estados Unidos, a atividade empresarial subiu ligeiramente no estado de Nova York, de acordo com empresas que responderam à pesquisa Empire State Manufacturing Survey de agosto de 2020. O índice geral das condições dos negócios caiu 14 pontos, para 3,7, sinalizando um ritmo de crescimento mais lento do que em julho. As estimativas apontavam para alta de 14,6.

Nos Estados Unidos, em um sinal de que a habitação continua a liderar a economia, a confiança das construtoras no mercado de casas unifamiliares recém-construídas aumentou 6 pontos, para 78 em agosto, de acordo com o último NAHB / Wells Fargo Housing Market Index (HMI) divulgado hoje. O HMI agora está em sua leitura mais alta nos 35 anos de história da série, igualando o recorde estabelecido em dezembro de 1998, mas a estimativa apontava para 74 pontos.

BRASIL

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central do Brasil mantiveram quase todas as projeções no Boletim Focus desta segunda-feira (17).

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as projeções saíram de 1,63% para 1,67%. Para 2021, a previsão para o IPCA foi mantida em 3,00%. Para 2022, as estimativas ficaram em 3,50%. O índice ficou em 3,25% nas projeções para 2023.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) saiu de menos 5,62% para menos 5,52% para este ano. Para 2021, a estimativa permaneceu em 3,50%. As projeções ficaram em 2,50% para 2022 e 23.

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar ficou em R$5,20 este ano. Para 2021, a projeção ficou em R$5,00. Já para 2022, a projeção ficou em R$4,80 e também para 2023.

A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ficou em 2,00% para 2020. Para 2021, os analistas reduziram de 3,00% para 2,75%. As projeções saíram de 4,90% para 4,75% em 2022 e em 6,00% para 2023.

No Brasil, o IPC-S de 15 de agosto de 2020 variou 0,52%, ficando 0,02 ponto percentual (p.p) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Os dados são da FGV/Ibre e foram apresentados hoje.

Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (1,19% para 1,02%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 3,65% para 3,07%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (-0,60% para -0,81%), Habitação (0,76% para 0,67%) e Comunicação (0,73% para 0,55%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: passagem aérea (-0,84% para -5,92%), tarifa de eletricidade residencial (2,19% para 1,77%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,37% para 0,99%).

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,36% para 0,63%), Despesas Diversas (0,31% para 0,47%) e Vestuário (-0,18% para -0,14%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: hortaliças e legumes (-10,29% para -7,61%), serviços bancários (0,27% para 0,55%) e roupas (-0,42% para -0,31%).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação de 0,52% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,63% para 0,78%), em sentido ascendente, e medicamentos em geral (0,58% para 0,39%), em sentido descendente.

A balança comercial teve superávit de US$ 1,395 bilhão na segunda semana de agosto, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O valor resulta de exportações de US$ 4,145 bilhões e importações de US$ 2,750 bilhões. No mês, por ora, o saldo positivo soma US$ 3,388 bilhões e, no ano, acumula US$ 33,374 bilhões.

O superávit acontece quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.

 Fonte Ultimo Instante

 

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