Vários escritórios de advocacia americanos deram início a ações coletivas contra a Braskem motivadas pelo afundamento do solo em quatro bairros de Maceió (AL), que foi relacionado à mineração de sal-gema da Braskem. Um deles, o Pomerantz, foi o que garantiu um acordo judicial de US$ 2,95 bilhões com a Petrobras na esteira da Operação Lava-Jato.
As ações da Braskem fecharam em queda na sexta-feira (28). A Braskem é negociada na B3 através dos papéis (BOV:BRKM3) (BOV:BRKM5) (BOV:BRKM6).
O afundamento do solo em quatro bairros de Maceió (AL), que foi relacionado à mineração de sal-gema da Braskem, rendeu nova ação contra a petroquímica brasileira. O escritório de advocacia americano Pomerantz LLP, que garantiu um acordo judicial de US$ 2,95 bilhões com a Petrobras na esteira da Operação Lava-Jato, iniciou uma ação coletiva contra a petroquímica na Corte de Nova Jersey, que também tem como alvo o presidente da companhia, Roberto Simões, o ex-presidente Fernando Musa e o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, Pedro Freitas.
A petroquímica Braskem teve um prejuízo bilionário no segundo trimestre, refletindo a combinação de queda nas receitas devido à crise da Covid-19, despesas ligadas a um dano geológico em Alagoas e pressão financeira devido à alta do dólar. A Braskem encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de R$ 2,47 bilhões, decorrente sobretudo da provisão adicional de R$ 1,6 bilhão e desvalorização cambial em dívidas que totalizam US$ 2,8 bilhões.
Em outro caso polêmico, O presidente do México em um acordo “leonino” de fornecimento de etano que ele pressionou para cancelar entre um consórcio apoiado pela brasileira Odebrecht e a petroleira mexicana Pemex teria custado aos contribuintes cerca de 15 bilhões de pesos (US$ 683 milhões).