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Luigi Gubitosi, da Telecom Italia, disse que compra da Oi deve durar um ano.

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O diretor-presidente da Telecom Italia, Luigi Gubitosi, disse hoje que a compra da área móvel da Oi envolve um longo processo judicial, cuja certificação deverá durar um ano. Por volta do fim deste mês, a Oi deverá buscar a aprovação, em assembleia geral de credores, do plano apresentado pelo consórcio formado por TIM Brasil, subsidiária do grupo italiano; Vivo, marca da Telefônica, e Claro, disse o executivo.

Assim, o executivo considera que o último trimestre de 2021 é um prazo potencial para fechamento do negócio, presumindo que tudo corra bem.

Gubitosi falou a analistas internacionais sobre os resultados da Telecom Italia no segundo trimestre. O executivo confirmou que a exclusividade que a Highline, do grupo Digital Colony, tinha para negociação desses ativos expirou na segunda-feira à noite e não foi renovado.

O diretor-presidente explicou aos analistas que a Oi “identificará o que chama de ‘stalking horse’, ou o candidato que ganha exclusividade” na negociação. Esse proponente preferencial pode cobrir outras propostas que possam ser feitas no leilão dos ativos.

O consórcio ofereceu R$ 16,5 bilhões pela UPI Área Móvel, elevando o lance anterior próximo de R$ 15 bilhões, depois de ter sido superado pela Highline. Agora, o consórcio volta a ganhar posição estratégica para o certame.

Por Ivone Santana, Valor

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