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Os preços do petróleo bruto subiram na terça-feira, atingindo uma alta de cinco meses, já que os produtores americanos fechavam a maior parte da produção no Golfo do México antes do furacão Laura, mesmo com o aumento dos casos de coronavírus na Ásia e na Europa limitando os ganhos.
Os futuros do Brent subiram 83 centavos, ou 1,8%, para $ 45,96 o barril, enquanto o petróleo West Texas Intermediate subiu 73 centavos, ou 1,7%, para fechar a $ 43,35 o barril.
Os produtores dos EUA cortaram a produção de petróleo antes do furacão Laura a uma taxa que se aproxima do nível do furacão Katrina de 2005 e interromperam a maior parte do refino de petróleo ao longo da costa do Texas / Louisiana.
Espera-se que Laura se transforme em um grande furacão com ventos de 115 milhas por hora (185 km / h) quando atingir a costa perto da fronteira Texas-Louisiana no início da quinta-feira, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Na segunda-feira, as empresas de energia fecharam 1,5 milhão de barris por dia de produção de petróleo bruto, 82% da produção offshore do Golfo do México, perto da interrupção de 90% que o Katrina trouxe 15 anos atrás.
“O fator de tempestade continuará sendo o foco principal no complexo de energia pelo resto da semana, provavelmente ofuscando o relatório de amanhã (Energy Information Administration) como um driver de preço significativo”, disse Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates em Galena, Illinois.
Os analistas preveem que os estoques de petróleo dos EUA caíram pela quinta semana consecutiva na semana passada, de acordo com uma pesquisa da Reuters realizada antes dos relatórios do American Petroleum Institute (API) na terça-feira e do US Energy Information Administration na quarta-feira.
“No geral, os furacões podem estar limitando o fornecimento esta semana … mas o mercado logo se concentrará novamente no maior furacão de todos, o COVID-19”, disse Bjornar Tonhaugen, chefe de mercados de petróleo da Rystad Energy.
A Europa está vendo um aumento nos casos de coronavírus, incluindo reinfecção. Duas reinfecções foram relatadas na Europa e uma em Hong Kong.
Em outros lugares, as autoridades comerciais dos EUA e da China reafirmaram seu compromisso com um acordo comercial de Fase 1.
Fonte CNBC
