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Braskem estima R$ 8,3 bilhões para reparar danos em Alagoas

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Os gastos estimados pela Braskem com os problemas ambientais em Alagoas tiveram mais uma escalada. A conta, inicialmente calculada em R$ 2,7 bilhões, já chega a R$ 8,3 bilhões.

Papéis da Braskem negociados na B3: (BOV:BRKM3) (BOV:BRKM5) (BOV:BRKM6).

Nesta terça-feira (15), a petroquímica informou ao mercado que seria necessário reservar outros R$ 3,3 bilhões ao programa, que assim chegou à cifra de R$ 8,3 bilhões. Ao todo, o plano de remoção de famílias já atinge 7,2 mil imóveis na capital. A companhia disse que vai iniciar tratativas com as autoridades para fazer um novo aditivo ao acordo firmado em janeiro, com objetivo de incluir essas novas estimativas.

O imbróglio começou com o afundamento do solo em bairros populosos de Maceió, um impacto que foi atribuído à extração de sal-gema da petroquímica em plena capital alagoana. Após uma série de ações judiciais e pedidos de indenização bilionários movidos pelo Ministério Público contra a empresa, a Braskem decidiu encerrar suas atividades de mineração no local e fechar um acordo com as autoridades para remover e indenizar as famílias atingidas.

Na região a petroquímica operava uma mineração de sal-gema, um tipo de cloreto de sódio utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC.

Em 3 de janeiro, a empresa acertou um acordo com autoridades locais para implantar o Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação.

No meio do ano, adicionou 1.918 imóveis, com recomendação de desocupação nos bairros atingidos.

Atualização da Braskem

A empresa solicitou estudos técnicos independentes, que foram concluídos nesta segunda-feira (14).

“Com base nos potenciais impactos de curto prazo apontados pelos estudos, a estimativa preliminar da companhia é de que cerca de 800 imóveis adicionais deverão ser preventivamente incluídos no Programa”, informou a Braskem, em nota.

Para isso, a empresa iniciará novas tratativas para a celebração de um possível aditivo ao acordo de janeiro.

A estimativa da Braskem é que isso poderá implicar em gastos adicionais de aproximadamente R$ 300 milhões.

Adicionalmente, os estudos trazem “uma análise de cenários de áreas com potenciais impactos futuros na superfície no longo prazo”.

Os estudos ainda serão submetidos às autoridades competentes para definição de possíveis ações a serem adotadas em comum acordo, diz a nota.

Prejuízo 2T20

A petroquímica Braskem teve um prejuízo bilionário no segundo trimestre, refletindo a combinação de queda nas receitas devido à crise da Covid-19, despesas ligadas a um dano geológico em Alagoas e pressão financeira devido à alta do dólar. A Braskem encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de R$ 2,47 bilhões, decorrente sobretudo da provisão adicional de R$ 1,6 bilhão e desvalorização cambial em dívidas que totalizam US$ 2,8 bilhões.

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