A China reduziu o ritmo de compras de produtos dos Estados Unidos em agosto, o que mostra lento avanço no cumprimento das metas de seu acordo comercial com a maior economia do mundo.
O valor dos produtos americanos comprados pela China diminuiu em relação ao mês anterior devido à desaceleração nos produtos de energia, de acordo com cálculos, com base em dados da Administração Aduaneira.
Até o final de agosto, a China havia comprado cerca de 32,8% da meta anual de mais de US$ 170 bilhões – o que significa que deve adquirir cerca de US$ 115 bilhões em mercadorias nos quatro meses restantes do ano para cumprir o acordo assinado em janeiro.
As compras de produtos de energia caíram 24% em agosto em relação ao mês anterior, e agora corresponderiam a cerca de 14% da meta para o ano inteiro. Embora as importações de petróleo dos EUA pela China tenham caído muito em relação a uma máxima em julho, é provável que aumentem nos próximos meses, pois as compras de petróleo americano subiram antes da revisão do acordo comercial em agosto.
EUA e China reafirmaram seu compromisso com a primeira fase do acordo comercial em agosto, demonstrando disposição para cooperar, mesmo com a escalda das tensões em torno de uma série de assuntos.
A China reduziu as importações de carne suína dos EUA em quase 40% em agosto em relação ao mês anterior, mas aumentou as compras de cereais, segundo os dados. As importações de soja, um dos principais produtos no acordo comercial, aumentaram quase 300% em relação ao mês anterior e devem apresentar tendência de alta com o avanço da colheita nos EUA.
Os dados de agosto têm como base os dados revisados mais recentes.