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Confira os Indicadores Econômicos desta segunda-feira (14/09/2020)

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BRASIL

O mercado elevou sua projeção para a inflação neste ano e passou a ver contração menor, ao mesmo tempo em que reduziu a expectativa para a taxa básica de juros em 2021, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

O levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2020 subiu a 1,94%, de 1,78% antes. Ainda assim, a projeção permanece abaixo do piso da meta oficial, de 4% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), os economistas consultados passaram a prever uma contração de 5,11% este ano, contra recuo de 5,31% estimado na semana anterior. Para 2021 permanece a expectativa de crescimento de 3,50% da economia.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne nesta semana para decidir sobre a política monetária, e a expectativa é de que vai manter a Selic na mínima recorde de 2,0%, adotando uma visão neutra que deve continuar até que um ciclo de aperto monetário comece no segundo semestre de 2021.

A atividade econômica registrou três meses seguidos de crescimento. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou em julho expansão de 2,15%, segundo dados divulgados hoje (14) pelo Banco Central (BC).

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.

Nos meses anteriores, em maio e junho, também houve crescimento: 1,86% e 5,32%, respectivamente, de acordo com dados revisados pelo BC. Em março, início das medidas de isolamento social necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19, o IBC-Br caiu 5,89%. Em abril, foi registrada a pior queda: 9,37%. Esses resultados são dessazonalizados, ou seja, ajustados para o período.

A prévia do Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas sinaliza uma queda de 6,1 pontos em setembro, para 154,2 pontos. O resultado representaria uma aceleração da tendência de queda em relação ao mês passado, quando o indicador havia recuado apenas 3,4 pontos. Após o quinto mês em queda, o IIE-Br devolveria 59% da alta de 95,4 pontos observada no bimestre março-abril.

O componente de Mídia recuou 6,5 pontos na prévia, para 137,0 pontos. Já o componente de Expectativas recuou apenas 2,0 pontos, para 200,6 pontos. Ambos os componentes ainda estão em patamares considerados elevados, com destaque para o de expectativas, que devolveu até o momento apenas 26% das altas ocorridas entre março e maio.

Por fim, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,373 bilhão no acumulado de setembro, até este domingo (13), informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira (14).

Na parcial deste mês, as exportações somaram US$ 8,124 bilhões, valor 5,1% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 4,751 bilhões, recuo de 24,4% na mesma comparação.

Na parcial de setembro, de acordo com dados oficiais, houve crescimento 8,3% nas exportações de produtos agropecuários e de 42,8% nas vendas externas da indústria extrativa. Por outro lado, caíram as vendas na indústria de transformação (-9,1%).

Já no caso das importações, foi registrado recuo de 11,1% nas compras externas de produtos agropecuários, de 55% da indústria extrativa e de 23,2% em aquisições produtos da indústria de transformação.

ESTADOS UNIDOS

Em um relatório mensal publicado na segunda-feira, o grupo de nações produtoras de petróleo revisou para baixo suas perspectivas para a demanda global de petróleo para uma média de 90,2 milhões de barris por dia em 2020. Isso é 400.000 bpd abaixo da estimativa do mês anterior e reflete uma contração de 9,5 milhões de bpd ano-a-ano.

A  OPEP cortou sua previsão de crescimento da demanda de petróleo este ano, citando uma recuperação mais fraca do que o esperado na Índia e em outros países asiáticos, e alertou que os riscos permanecem “elevados e inclinados para o lado negativo” para o primeiro semestre do próximo ano.

O relatório surge no momento em que os participantes do mercado de energia estão cada vez mais preocupados com uma recuperação econômica vacilante e com a queda na demanda de combustível após a pandemia do coronavírus.

O grupo dominado pelo Oriente Médio, que consiste de alguns dos maiores produtores de petróleo do mundo, disse na segunda-feira que revisou a demanda de petróleo nos países da OCDE em cerca de 100.000 bpd devido a quedas abaixo do esperado em todas as sub-regiões durante o segundo trimestre.

No entanto, a demanda de petróleo foi revisada para baixo em 500.000 bpd na região não-OCDE devido ao desempenho mais fraco da demanda de petróleo na Ásia, particularmente na Índia.

Como tal, a OPEP agora espera que a demanda global por petróleo cresça 6,6 milhões de bpd para uma média de 96,9 milhões de bpd no próximo ano. Esta previsão atualizada também foi 400.000 bpd inferior à estimativa anterior.

O  petróleo de referência internacional Brent foi negociado a $ 39,76 o barril na segunda-feira, queda de cerca de 0,2%, enquanto o  US West Texas Intermediate (WTI)  ficou em $ 37,26, cerca de 0,1% menor.

Os preços do petróleo caíram cerca de 40% desde o início do ano.

No início deste mês, a Administração de Informação de Energia dos EUA cortou sua previsão para o crescimento da demanda global em 2021 em 500.000 bpd devido ao menor crescimento do consumo previsto na China.

EUROPA

Na Alemanha, a maior economia da Europa deve continuar se recuperando da crise do coronavírus no restante de 2020, no terceiro trimestre provavelmente crescerá com força, mas, segundo o Ministério da Economia alemão, não deverá atingir seu nível pré-crise até 2022.

É provável um crescimento econômico significativo no 3T graças ao impulso de maio e junho, quando surgiram sinais de recuperação.

O governo alemão revisou para cima sua projeção econômica para este ano, a uma queda de 5,8%, ante perda anteriormente projetada de 6,3%.

Na França, a economia da França deve ter uma contração anual menor do que o esperado há apenas alguns meses, já que a atividade empresarial e os gastos do consumidor se recuperavam à medida que o país emergia de um dos bloqueios do coronavírus mais rigorosos da Europa, disse o banco central do país nesta segunda-feira.

O banco central projetou em suas perspectivas trimestrais que a atividade voltou a andar 5% abaixo dos níveis normais, o que se traduz em um salto de 16% no Produto Interno Bruto do terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior.

Isso deixa a segunda maior economia da zona do euro a caminho de encolher 8,7% neste ano como um todo, de longe a pior recessão da França no período pós-guerra, mas abaixo da queda de 10,3% que foi projetada em junho, disse o Banco da França.

A produção industrial da zona do euro subiu como o esperado em julho na comparação com o mês anterior graças à fabricação mais forte de bens de capital e de consumo, mas ainda ficou abaixo dos níveis do ano passado devido à pandemia de Covid-19, mostraram dados nesta segunda-feira.

A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou que a produção industrial nos 19 países que usam o euro subiu 4,1% na base mensal mas caiu 7,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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