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A Ecorodovias (BOV:ECOR3) informou o consolidado do tráfego de veículos nas rodovias administradas pela empresa, durante o período compreendido entre 16 de março e 6 de setembro de 2020, com queda de 13,3% em relação a período semelhante do ano anterior. A queda se deu basicamente como consequência da pandemia da Covid-19.
Foram 172,806 milhões de veículos equivalentes de 18 de março a 8 de setembro de 2019, contra 149,836 milhões este ano. O comunicado foi feito nesta terça-feira (8) após o pregão.
No acumulado do ano, até 6 de setembro, a queda é menor, de 6,3%.
Foram 242,538 milhões de veículos passando pelos sistemas de pedágio em 2019, contra 227,332 milhões em 2020.
A Ecorodovias dos Imigrantes, que compreende o sistema Anchieta-Imigrantes, ao litoral paulista e Porto de Santos, teve redução de 14,5% no tráfego.
As principais rodovias paulistas da capital ao litoral tiveram 27,594 milhões de veículos equivalentes nos cinco meses analisados em 2019.
Em 2020 (de 16 de março a 6 de setembro), esse volume caiu para 23,579 milhões.
No acumulado do ano, a queda é menor, de 10,3%. Isso porque o verão e o Carnaval não foram afetados pela pandemia.
A Ecoponte, que liga o Rio de Janeiro a Niterói, teve redução de 28,9% no tráfego.
Caiu de 13,987 milhões de veículos equivalentes no período analisado de março a setembro de 2019, para 9,940 milhões.
No acumulado do ano, a redução foi 20,7%, em comparação ao mesmo período de 2019.
A Ecorodovias registrou lucro líquido de R$ 35,3 milhões no 2T20, um recuo de 41% em relação aos R$ 60 milhões apurados no mesmo período de 2019. O desempenho foi afetado principalmente pelas medidas de isolamento social, que tiveram seu auge durante o trimestre. A concessionária afirmou estar priorizando contenção de despesas e avaliando adiar investimentos depois da queda de 13,4% no tráfego das estradas sob sua concessão no segundo trimestre.
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De acordo com Luis Sales, analista de empresas, o Impacto é Positivo. A empresa segue mostrando avanço do fluxo em suas rodovias. A cada semana as quedas, comparadas ao mesmo período em 2019, mostram-se menores. As observadas no início da pandemia eram muito mais intensas, o que já indica grande recuperação.
