Os preços do petróleo caíram mais de 3% na terça-feira, embora tenham fechado seus níveis mais baixos do dia, devido às preocupações sobre as perspectivas para a demanda de combustível, enquanto a Europa e os Estados Unidos lutam contra um aumento de novas infecções por coronavírus.

Os investidores em ações e commodities permaneceram cautelosos antes do primeiro debate presidencial dos EUA entre o democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump, na terça-feira.

Analistas ouvidos pela Reuters prevêem que os estoques de petróleo dos EUA aumentaram 1,6 milhão de barris na semana passada.

No penúltimo dia do mês anterior, os futuros do Brent para entrega em novembro caíram $ 1,60, ou 3,8%, para $ 40,83 o barril, enquanto o contrato mais ativo do Brent para dezembro caiu 3,6%, para $ 41,33.

O petróleo bruto West Texas Intermediate caiu US $ 1,31, ou 3,2%, para fechar em US $ 39,29 por barril.

Mais de um milhão de pessoas em todo o mundo morreram de COVID-19, de acordo com uma contagem da Reuters, um marco desolador em uma pandemia que devastou a economia global e a demanda por combustível.

A cidade de Nova York vai impor multas às pessoas que se recusarem a usar uma cobertura facial, já que a taxa de testes positivos para o coronavírus subiu acima de 3% pela primeira vez em meses, disse o prefeito Bill de Blasio na terça-feira.

“A evolução do cenário COVID é um enorme risco de queda para os preços do petróleo”, disse Craig Erlam, analista sênior da OANDA.

Os chefes das maiores corretoras do mundo previram uma recuperação da demanda de petróleo morna e preços estáveis ​​nos próximos meses e possivelmente até anos.

Os confrontos entre a Armênia e o Azerbaijão pela região de Nagorno-Karabakh também mantiveram os mercados sob controle. Se o conflito aumentar, isso pode afetar as exportações de petróleo e gás do Azerbaijão.

Enquanto isso, na Líbia, o campo de petróleo de Sarir reiniciou a produção, disse o chefe da empresa que o opera na terça-feira, depois que as forças do leste suspenderam um bloqueio de oito meses às instalações de energia.

Fonte CNBC