Em português, Oferta Pública Inicial, como o próprio nome já diz, nada mais é do que a venda de ações de uma determinada empresa para o público pela primeira vez. Desta forma, a companhia torna-se de capital aberto.
Quando uma empresa abre IPO, também chamamos de abertura de capital.
Em primeiro lugar, quando verificar algumas palavras como: IPO, Oferta Pública Inicial, Abertura de capital, fique atento, pois existirá a possibilidade de novas empresas entrarem no mercado de ações.
Acompanhe nosso artigo e fique por dentro do que é o IPO, se vale ou não a pena, quais serão os principais em 2020 e muito mais.
O que é o IPO?
Como mencionado acima, o IPO é o processo de abertura de capital (S.A) de uma empresa para vender suas ações pela primeira vez. Em outras palavras, terá a possibilidade da entrada de novos acionistas (sócios) de uma pequena parte do negócio, participando assim da divisão dos lucros, etc.
A Oferta Pública de Ações, acima de tudo, é um evento de extrema importância para a companhia, pois permite captar recursos, levantando milhões ou até bilhões de reais dependendo do tamanho da empresa.
Não só para a companhia, o evento também é muito aguardado pelos investidores, que podem ser um dos primeiros a investirem na empresa e participarem de todo crescimento da mesma.
Segundo a Anbima, os IPOs cresceram cerca de 52% em 2019 em relação ao ano anterior, movimentando R$ 10.243 bilhões no mercado de ações.
No fim de 2019, o mercado se referia a 2020 como o ano dos IPOs, pois seriam os 12 meses com maior número de ofertas primárias na bolsa de valores.
Existem dois tipos de IPOs, sendo eles: Oferta Pública Primária ou Secundária.
Oferta Pública Primária
A Oferta Primária decorre quando a empresa abre capital e emite novas ações com o objetivo de vendê-las para o público.
Assim, o valor captado vai diretamente para o caixa da empresa, pois a venda foi com o objetivo de arrecadar recursos para a companhia.
Oferta Pública Secundária
Diferente da Oferta Primária, na Secundária, a companhia já possui ações existentes e são colocados a venda pelos próprios sócios, que decidiram reduzir sua participação no negócio.
Por isso, o lucro obtido com a venda não passa pela empresa, e sim para o vendedor que decidiu reduzir a participação na companhia.
Objetivos de um IPO
O IPO é a principal maneira de captar uma enorme quantidade de recursos para expandir suas operações, financiar diversas atividades e muito mais.
Os principais motivos de abertura de capital, são:
1- Captação de recursos para expandir a marca;
2- Consolidação da companhia;
3- Reestruturação financeira;
4- Atração de melhores profissionais.
É importante dizer que nem todo IPO são rosas, existem também espinhos nessa fase, por conta desse detalhe separei alguns pontos negativos:
1- Imprevisibilidade dos preços;
2- Falta de informações e histórico da companhia, dificultando a análise;
3- Processo caro e burocrático;
4- Falta de sigilo nos negócios.
Como investir em um IPO?
Primeiramente, o investidor precisa ter conta em uma corretora de valores, pois todo processo é feito pelo Home Broker.
Na mesma linha, após ter a conta na corretora, é preciso efetuar a reserva de ações antes mesmo do dia oficial da abertura de capital de determinada empresa.
Nesse período de reserva, o investidor determina a quantidade de ações e o preço que deseja pagar por cada uma delas, por exemplo, e de acordo com a oferta e demanda, os preços são pré-determinados.
Após o período de reservas, ocorre o bookbuilding, que nada mais é do que processo de lançamento e precificação de novos ativos no mercado.
Definindo o valor da ação
O valor definido nesse momento é o que será pago pelo investidor que efetuou a reserva das ações. Se o valor for reservado com preço igual ou superior, terá o direito de comprar as ações. Caso o valor seja inferior, não conseguirá continuar com a compra.
A lista de empresas que miram uma abertura de capital em setembro e outubro já inclui mais de 40 empresas. Perto do fim do prazo para protocolar o pedido de IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) nos próximos dois meses, novas empresas entraram na fila de estreias na B3, a Bolsa paulista. Entre elas estão a rede de farmácias Nissei, do Paraná, e a varejista Le Biscuit, com sede na Bahia. O grupo inclui também a Aeris (fabricante de pás eólicas) e duas incorporadoras – a Urbe, da MRV, e a HBR Realty.