A administradora de programas de fidelidade e de cupons de descontos Méliuz pretende usar os recursos que levantar na oferta inicial de ações (IPO) para ampliar seu marketplace, serviços financeiros e para aquisições de empresas.
De acordo com o prospecto preliminar, disponibilizado nesta quinta-feira, a operação também servirá para vender parte das ações detidas na companhia por atuais sócios, cujos nomes não foram revelados.
Juntos, Israel Fernandes Salmen, presidente, e Ofli Campos Guimarães, diretor de relações com investidores, detêm 50,3% do capital da companhia, sediada em Belo Horizonte.
O IPO da Méliuz será coordenado por Itaú BBA, BTG Pactual (BPAC11), Bradesco BBI e XP (XP).
A companhia teve receita líquida somou 56,4 milhões de reais, alta de 61,1% ante mesma etapa de 2019.
O Ebitda de janeiro a junho somou 19,5 milhões de reais, aumento de 420% ano a ano, com 34,6% de margem.
A Reuters havia publicado em agosto que a Méliuz, que tem parcerias com as varejistas Magazine Luiza (MGLU3), Lojas Americanas (LAME4) e Amazon (AMZN), havia contratado bancos para coordenar seu IPO.
A lista de empresas que miram uma abertura de capital em setembro e outubro já inclui mais de 40 empresas. Perto do fim do prazo para protocolar o pedido de IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) nos próximos dois meses, novas empresas entraram na fila de estreias na B3, a Bolsa paulista. Entre elas estão a rede de farmácias Nissei, do Paraná, e a varejista Le Biscuit, com sede na Bahia. O grupo inclui também a Aeris (fabricante de pás eólicas) e duas incorporadoras – a Urbe, da MRV, e a HBR Realty.