Em julho de 2020, 12 dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas positivas na produção industrial frente a junho, na série com ajuste sazonal.Os maiores avanços foram no Ceará (34,5%) e no Espírito Santo (28,3%).
Região Nordeste (17,5%), Amazonas (14,6%), Bahia (11,1%), Santa Catarina (10,1%), Pernambuco (9,5%), Minas Gerais (9,2%) e São Paulo (8,6%) também mostraram avanços maiores do que a média nacional (8,0%).
Mato Grosso (-4,2%) apontou o recuo mais intenso, eliminando parte do crescimento de 8,2% acumulado em maio e junho últimos. Paraná (-0,3%) e Goiás (-0,3%) assinalaram os demais resultados negativos nesse mês.
No crescimento de 8,0% da atividade industrial na passagem de junho para julho de 2020, na série com ajuste sazonal, observa-se perfil disseminado de resultados positivos alcançando 12 dos 15 locais pesquisados. O comportamento reflete,em grande medida, a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas, após paralisações/interrupções por conta dos efeitos causados pela pandemia da COVID-19.
Ceará (34,5%) e Espírito Santo (28,3%) apresentaram as expansões mais acentuadas, com o primeiro marcando a terceira taxa positiva consecutiva e acumulando ganho de 92,5% nesse período. Já o estado do Sudeste avançou 28,6% em dois meses seguidos de crescimento na produção.
Região Nordeste (17,5%), Amazonas (14,6%), Bahia (11,1%), Santa Catarina (10,1%), Pernambuco (9,5%), Minas Gerais (9,2%) e São Paulo (8,6%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (8,0%), enquanto Rio de Janeiro (7,6%), Rio Grande do Sul (7,0%) e Pará (2,1%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em julho. Por outro lado, Mato Grosso (-4,2%) apontou o recuo mais elevado do mês, eliminando, dessa forma, parte do crescimento de 8,2% acumulado nos meses de maio e junho últimos. Paraná (-0,3%) e Goiás (-0,3%) assinalaram os demais resultados negativos nesse mês.
O índice de média móvel trimestral mostrou crescimento de 8,8% no trimestre encerrado em julho de 2020 frente ao nível do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2019. Vale destacar que a expansão observada nesse mês foi a mais acentuada desde o início da série histórica.
Nesta comparação, os quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse mês, comdestaque para os avanços mais acentuados de Amazonas (30,4%), Ceará (26,8%), RegiãoNordeste (13,2%), Rio Grande do Sul (11,8%), Pernambuco (11,2%), São Paulo (9,7%), SantaCatarina (8,8%), Paraná (8,7%), Minas Gerais (7,5%), Bahia (7,1%) e Espírito Santo (6,7%).
Frente a igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 3,0%, com oito dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que julho de 2020 (23 dias) teve o mesmo número de dias úteis que igual mês de 2019 (23).
Espírito Santo (-13,4%) e Paraná (-9,1%) assinalaram os recuos mais intensos. Pará (-7,5%), Rio Grande do Sul (-7,5%), Bahia (-5,7%), Santa Catarina (-4,9%), Mato Grosso (-4,4%) e São Paulo (-3,3%) completaram o conjunto de locais com queda na produção.
Por outro lado, Pernambuco (17,0%) apontou o avanço mais acentuado nesse mês. Amazonas (6,0%), Goiás (4,0%), Ceará (2,7%), Minas Gerais (1,5%), Rio de Janeiro (1,0%) e Região Nordeste (0,9%) mostraram as demais taxas positivas nesse mês.
No período maio-julho de 2020, a indústria recuou 11,2%, intensificando, dessa forma, a queda de 8,3% observada no primeiro quadrimestre desse ano, ambas as comparações contra igual período do ano anterior.
Em termos regionais, 11 dos 15 locais presentes na pesquisa também assinalaram menor taxa de crescimento nesse período, com destaque para Pará (de 5,2% para -9,0%), Bahia (de -1,8% para -13,7%), Espírito Santo (de -15,3% para-25,6%), Rio de Janeiro (de 6,1% para-2,9%), Ceará (de -14,3% para -23,1%), além da Região Nordeste (de -5,0% para -11,9%) e do Paraná (de -6,3% para -11,4%).
Por outro lado, Mato Grosso (de -4,2% para 1,5%), Goiás (de -1,0% para 3,9%), Minas Gerais (de -11,2% para -6,6%) e Pernambuco (de -2,6% para 1,9%) apontaram os ganhos entre os dois períodos.
No acumulado do ano, frente a 2019, houve redução em 13 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-19,7%), Ceará (-18,2%) e Amazonas (-15,9%). Rio Grande do Sul(-14,5%), Santa Catarina (-13,4%) e São Paulo (-12,4%) registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-9,6%), enquanto Minas Gerais (-9,2%), Paraná (-8,6%), Região Nordeste (-8,0%), Bahia (-7,1%), Pará (-2,0%), Mato Grosso (-1,5%) e Pernambuco (-0,7%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Rio de Janeiro (2,1%) e Goiás (1,7%) apontaram os avanços no índice acumulado de janeiro-julho de 2020.
O acumulado nos últimos 12 meses, ao registrar redução de 5,7% em julho de 2020, marcou o recuo mais elevado desde dezembro de 2016 (-6,4%) e permaneceu com o aumento na intensidade de perda frente aos resultados dos meses anteriores.
Em termos regionais, 13 dos 15 locais pesquisados assinalaram taxas negativas em julho de 2020, mas cinco apontaram menor crescimento frente aos índices de junho último. Paraná (de -2,2% para -3,6%), Pará (de 0,4% para -0,7%), Rio Grande do Sul (de -8,9% para -9,7%), Santa Catarina (de -7,5% para -7,9%) e Rio de Janeiro (de 4,4% para 4,1%) mostraram as perdas entre junho e julho de 2020, enquanto Pernambuco (de -3,9% para -2,0%), Região Nordeste (de -6,1% para -5,4%), Minas Gerais (de -8,8% para -8,1%) e Amazonas (de -5,4% para -4,8%) registraram os principais ganhos entre os dois períodos.
Fonte IBGE