As informações constam de comunicado enviado à SEC (Security Exchange Commission, o órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos).
O negócio depende do aval da SEC em relação à emissão de ações Classe A da Stone para os acionistas da Linx.
A aprovação pelos acionistas da Linx e da Stone e a prévia autorização do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) também estão entre as condições para finalizar a operação.
“Não esperamos que a transação gere preocupações antitruste”, diz a Stone, no comunicado.
Além deles, será necessária a autorização para a Stone não ser listada no Novo Mercado e a dispensa para que a empresa realize oferta pública de aquisição (OPA) da totalidade dos papéis da Linx.
A OPA está prevista no estatuto da empresa no caso de um acionista adquirir titularidade de 25% ou mais de suas ações e deve ser realizada em até 60 dias desde a data das aquisições.
Disputa pela Linx
Ontem, foi a vez de outra empresa na briga pela Linx se manifestar: a Totvs subiu o tom contra os conselheiros da companhia.
O comitê formado pelos conselheiros independentes da empresa de tecnologia para o varejo, responsável por analisar a oferta, se recusou a assinar a minuta do protocolo de incorporação apresentada pela Totvs.
A Totvs alegou que recebeu como justificativa dos conselheiros o entendimento de que a assinatura do protocolo poderia ferir o acordo fechado com a empresa de maquininhas de cartão e meios de pagamento Stone.
“Essa situação, após mais de 5 semanas de acesso à Proposta, reforça a percepção de que a maximização de valor para os acionistas da Linx não tem sido o compromisso, de forma objetiva, do comitê especial”, criticou a Totvs.