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Suzano pretende captar até US$ 2 bilhões em bônus externos e anuncia recompra de US$ 1 bilhão de títulos de dívida internacional

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O conselho de administração da Suzano autorizou a captação de até US$ 2 bilhões no exterior, por meio da emissão de títulos privados de dívida, os conhecidos notes. A operação será conduzida pela Suzano Austria GmbH, subsidiária da fabricante de papel e celulose.

A Suzano (BOV:SUZB3) também fornecerá as garantias para a emissão dos papéis. Há, basicamente, três caminhos para a empresa captar os recursos: emitir uma nova série de notes; reabrir a emissão dos Notes 2030; reabrir a emissão dos Notes 2047.

A Suzano também recebeu luz verde para recomprar até US$ 1,9 bilhão em dívidas representadas por três emissões de senior notes: a que vence em 2026 (até US$ 700 milhões); a que vence em 2024 (até US$ 600 milhões); e a que vence em 2025 (até US$ 600 milhões).

Oferta de recompra de até US$ 1 bilhão de títulos de dívida internacional

A Suzano anunciou uma oferta de recompra de até US$ 1 bilhão de títulos de dívida internacional. Para financiar essa operação, pretende lançar semana que vem um “sustainable linked-bonds”.

Esse é um novo instrumento internacional de dívida em que a empresa faz a captação de recursos atrelada ao cumprimento de metas ambientais. A operação também será relevante para que a Suzano acesse uma nova base de investidores, comprometidos com o ESG.

A recompra foi lançada para papéis de prazo mais curto, que vencem em 2024, 2025 e 2026. A oferta do novo bônus é coordenada por J.P. Morgan, Goldman Sachs, Morgan Stanley, Bank of America, BNP, Crédit Agricole, MFUG, Santander, Rabobank, SMBC Nikko, Scotiabank e Mizuho.

A emissão é uma forma de a empresa assumir um compromisso de natureza ambiental e trazer um incentivo financeiro para atingir o objetivo. “No começo do ano, divulgamos uma grande lista de objetivos ESG para os próximos dez anos. Pegamos um deles e trouxemos para este ‘bond’. Dependendo do resultado dessa emissão poderemos atrelar outros compromissos da lista a outros papéis”, afirmou Bacci, destacando que a redução de emissões de gás carbônico foi escolhida primeiro por ser “relevante, fácil de medir e de compreender”.

A meta da Suzano é reduzir em pelo menos 10,9% as emissões de gás carbônico, considerando a média de 2024 e 2025, em comparação com o ano de 2015. Naquele ano foram emitidas 0,213 toneladas de gás carbônico. A meta diz respeito às emissões do chamado escopo 1 e 2, ou seja, as emissões diretas da companhia em todas as suas operações e as emissões relacionadas à compra de energia elétrica.

A Suzano já é uma empresa com pegada negativa de carbono. A verificação do cumprimento da meta será feita por um auditor externo e independente.

 

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