Conhecida por ajudar brasileiros a pagarem por serviços do exterior em reais e meios da pagamento nacionais, a startup Ebanx anuncia nesta sexta-feira, um novo cliente de peso: o aplicativo de relacionamentos Tinder. Com a parceria, usuários do Tinder poderão pagar por mensalidades e serviços dentro do app utilizando métodos mais simples, como cartão de débito ou boletos bancários, bastante populares no Brasil.
“Nossa meta é reduzir a fricção que existe em um pagamento dentro do aplicativo, tornando isso mais fácil o possível”, diz Henrik Nilsmo, diretor comercial do Ebanx. Segundo ele, a parceria vai se estender para outros países da América Latina ao longo dos próximos meses, chegando a locais onde o Ebanx já atua, como México, Colômbia, Argentina, Chile e Peru.
Ebanx e Tinder fecham parceria para ter pagamentos ‘nacionais’ no app
Parceria entre as duas empresas vai permitir que usuários paguem serviços e mensalidades do app com cartões de crédito locais e boleto, sem passar pelas lojas de aplicativos
Conhecida por ajudar brasileiros a pagarem por serviços do exterior em reais e meios da pagamento nacionais, a startup Ebanx anuncia nesta sexta-feira, 23, um novo cliente de peso: o aplicativo de relacionamentos Tinder. Com a parceria, usuários do Tinder poderão pagar por mensalidades e serviços dentro do app utilizando métodos mais simples, como cartão de débito ou boletos bancários, bastante populares no Brasil.
“Nossa meta é reduzir a fricção que existe em um pagamento dentro do aplicativo, tornando isso mais fácil o possível”, diz Henrik Nilsmo, diretor comercial do Ebanx. Segundo ele, a parceria vai se estender para outros países da América Latina ao longo dos próximos meses, chegando a locais onde o Ebanx já atua, como México, Colômbia, Argentina, Chile e Peru.
Além dos novos métodos, os pagamentos também poderão ser divididos em até seis vezes, segundo comunicado emitido pelas duas empresas. Usuários do Ebanx Go, serviço de carteira digital e cartão da startup paranaense, terão retorno (cashback) dos pagamentos realizados.
“A parceria com a Ebanx vai dar segurança para os usuários do Tinder na América Latina para que eles aproveitem sua jornada no app”, disse Sabrina Zaremba, diretora de desenvolvimento de negócios do Tinder na América Latina, por meio de comunicado.
Além da parceria com pagamentos, as duas empresas também devem colaborar trocando inteligência sobre o mercado – segundo o sueco Nilsmo, que chefia a área comercial do Ebanx a partir do escritório da empresa em Nova York, o unicórnio paranaense pode colaborar com o Tinder com dados. “Temos muitas conexões e informações sobre o mercado brasileiro para entender, por exemplo, quando é a hora certa de lançar uma campanha nova.”
Fora das lojas
A parceria entre Ebanx e Tinder é importante não só pela união comercial de duas empresas grandes em suas áreas, mas também porque adiciona um elemento a uma grande briga hoje do mercado de tecnologia: a das comissões cobradas pelas lojas de apps de Google e Apple para pagamentos realizados dentro dos apps. Lá fora, empresas como Spotify e Epic Games estão brigando com as gigantes para reduzir as comissões, que podem chegar a até 30% do valor cobrado em assinaturas e microtransações.
“Os pagamentos feitos por usuários ao Tinder e processados pelo Ebanx ficarão fora da jurisdição das lojas de aplicativos”, explica Nilsmo. “Acredito que essa discussão das lojas de apps é um tema bem interessante e será uma longa briga, mas há vários ângulos diferentes que precisam ser levados em consideração.”
Processar pagamentos de aplicativos pode ser um futuro interessante para o Ebanx, que já vem crescendo na área de “bens e serviços digitais”: segundo dados internos, a empresa viu crescimento de 50% em abril de 2020, na comparação com o ano anterior, no total de valores processados na área, que incluem games e assinaturas de serviços digitais.
Para Nilsmo, é um setor que a empresa cativa com atenção, de olho nas transformações de hábitos dos consumidores. “Nossa tarefa sempre foi resolver as necessidades de compra e consumo dos latinoamericanos. Acredito que tudo vai mudar em breve. Ninguém hoje fala que uma TV é colorida e ninguém vai falar, no futuro, que o comércio é eletrônico (e-commerce). Vai ser só comércio”, diz.
Fonte O Estado de S. Paulo