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Rede D’Or São Luiz apresenta pedido de IPO e pretende listar seus papéis no Novo Mercado

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A Rede D’or São Luiz informou na noite de sexta-feira (09) que fez à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à B3 pedidos de oferta pública primária e secundária de ações ordinárias. A empresa pretende listar seus papéis no segmento Novo Mercado, que reúne as empresas com maior padrão de governança.

A rede de hospitais D’Or São Luiz havia confirmado no final de setembro que estava planejando um IPO.

A companhia também fez pedido para converter seu registro de emissora de valores mobiliários de categoria B para categoria A, uma condição prévia para empresas interessadas em fazer um IPO. A empresa não revelou quando planeja fazer sua estreia na bolsa de valores e nem a quantia de dinheiro que pretende levantar.

Segundo o jornal Valor Econômico, a Rede D’Or São Luiz quer levantar até R$ 10 bilhões na oferta primária, chegando ao mercado com uma avaliação de R$ 100 bilhões.

A abertura de capital da Rede D’Or São Luiz é uma das mais aguardadas do ano pelo mercado financeiro, justamente pelo porte da companhia – hoje, o maior grupo hospitalar do País.

A operação pode superar o IPO do Grupo Mateus – que levantou R$ 4,63 bilhões. A empresa será a primeira do segmento na bolsa brasileira.

A B3 já tem ações de empresas ligadas ao setor de saúde: as operadoras Hapvida, NotreDame Intermédica e SulAmérica e a operadora dental OdontoPrev. Também fazem parte da bolsa brasileira os laboratórios Alliar, Dasa, Fleury e Hermes Pardini e a administradora Qualicorp.

Conheça a Rede D’or

A empresa tem como acionistas a família fundadora Moll, a gestora de private equity Carlyle e o fundo soberano de Cingapura GIC.

Fundada em 1977, a companhia opera nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Brasília, Maranhão, Bahia, Sergipe e Paraná. A empresa tem 49 hospitais próprios, clínicas de tratamento oncológico e radioterapia, além de laboratórios.

O grupo conta com mais de 87 mil médicos e quase 500 mil internações por ano.

A empresa encerrou o segundo trimestre com prejuízo de R$ 306,6 milhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou negativo em R$ 138,3 milhões. Os números foram influenciados negativamente pela pandemia de covid-19.

No ano passado, a receita líquida consolidada foi de R$ 13,32 bilhões, alta de 22% em relação a 2018. O Ebitda do grupo, medida utilizada como referência de geração de caixa, foi de R$ 3,48 bilhões, alta de 30,5%. O lucro líquido atingiu R$ 1,18 bilhão, crescimento de 20,4%. No primeiro trimestre deste ano, último dado informado, há impacto da pandemia nas atividades da companhia. A receita líquida foi de R$ 3,3 bilhões, alta de 8,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, e o lucro consolidado atingiu R$ 110,5 milhões, queda de 57%.

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