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3 bilionários falaram de bitcoin nesta semana no Twitter, e um já confessou a compra

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Nesta terça-feira (17), 3 bilionários foram ao Twitter para comentar sobre o Bitcoin. Um deles é o segundo mexicano mais rico do mundo, Ricardo Salinas Pliego, que revelou ter 10% dos seus ativos líquidos na criptomoeda.

Além dele, Mohamed A. El-Erian, consultor econômico-chefe da Allianz, comentou sobre a alta do bitcoin em 2020. Em comparação com 2017, esse movimento envolve “muito menos hype”, de acordo com ele.

Por sua vez, o lendário gestor do fundo de hedge mais bem sucedido do mundo, Ray Dalio, foi no caminho oposto dos outros bilionários e criticou a criptomoeda.

“El Patrón Bitcoin” e a alta de 2020

De acordo com uma publicação da Forbes no início deste ano, Pliego é o segundo homem mais rico do México, com um patrimônio líquido de aproximadamente US$ 12 bilhões. E o bilionário revelou ontem que o bitcoin compõe atualmente 10% do seu portfólio líquido.

O mexicano também recomendou o livro “O Padrão Bitcoin”, do economista Saifedean Ammous, conhecido na comunidade cripto por inserir o Bitcoin como peça chave na história do dinheiro.

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Em outro momento, o Pliego revelou que comprou seus primeiros bitcoins por US$ 800 em 2016 através da Grayscale. Ele ainda compartilhou um vídeo onde mostra grandes sacos de lixo cheios de cédulas de dinheiro, em um país com inflação galopante. “Essa é a exploração inflacionária”, disse.

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Já Mohamed A. El-Erian, bilionário consultor econômico-chefe da Allianz e presidente do Queens ‘College, da Universidade de Cambridge, tuitou no mesmo dia sobre a alta do bitcoin.

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“O aumento de bitcoin continua até hoje. Os preços estão se aproximando da máxima, com uma diferença notável em comparação com três anos – muito menos hype.”, comentou ele.

E vários dados apoiam seu argumento. Quando analisamos o que pesquisas no Google e dados dizem sobre o preço do bitcoin, vemos que por exemplo, as buscas por “comprar bitcoin” estão em níveis muito inferiores à dezembro de 2017. Isso indica que a alta é impulsionada pelo “smart money”, vindo de investidores institucionais e grandes empresas.

Além disso, as métricas da rede do Bitcoin melhoram a cada dia, o que significa que a criptomoeda é muito mais útil hoje do que era há 3 anos.

Ainda há espaço para melhorar

Mas nem todos estão olhando para o bitcoin com os melhores olhos. Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates, tuitou alguns dos problemas que ainda enxerga na criptomoeda. Alguns dias atrás ele chegou a comentar que o Bitcoin provavelmente seria banido por governos.

Ressaltando que poderia estar errado, Dalio disse acreditar que o btc não era um bom meio de pagamento pois não tinha ampla aceitação, provavelmente por conta de sua alta volatilidade. E de fato a sua oscilação constante nos preços é um dos fatores que mais dificultam a sua adoção no comércio. O Bitcoin é ainda um ativo muito recente, no entanto, e sua volatilidade vem caindo conforme o mercado amadurece.

Dalio ainda disse que o BTC pouco serve como reserva de valor.

“A volatilidade é alta e pouco tem relação com os preços do que eu preciso comprar, então não protege meu poder de compra”.

Por fim, ele afirma que “se [o Bitcoin] tiver sucesso o suficiente para competir e ser suficientemente ameaçador para as moedas que os governos controlam, os governos irão proibi-lo e torná-lo muito perigoso de usar.”.

Um dos desenvolvedores que inspirou Satoshi Nakamoto por meio do seu projeto de moeda digital Bitgold, Nick Szabo, respondeu aos tweets de Ray Dalio dizendo:

“O que você não está percebendo é que está olhando para fenômenos superficiais que geralmente mudam ao longo do tempo (por exemplo, volatilidade), em vez dos enormes riscos inerentes à moeda fiduciária moderna baseada em confiança. Se você pensa que risco = volatilidade, você não entenderá.

Bitcoin tem a necessidade de confiança minimizada (ainda mais do que o ouro), mas diferente do ouro é digital e é facilmente transferível dessa maneira. É uma forma de dinheiro superior sem precedentes, mas, como qualquer outra coisa nova negociada no mercado livre, sua jornada histórica começa volátil.”

Por Gustavo Marinho da Cointimes

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