As empresas se comprometeram a manter equipes separadas de distribuição dos produtos Nike, não trocar informações confidenciais, não discriminar pontos de venda em favor das lojas da Centauro, entre outros pontos.
Segundo o presidente do Cade, Alexandre Barreto, o acordo coloca em um documento intenções que haviam sido colocadas pela Centauro e pela Nike em contrato. “O que foi negociado reforça pontos destinados a mitigar eventuais riscos concorrenciais”, disse.
Centauro e Nike
A Centauro anunciou em fevereiro que assumiria a operação da Nike do Brasil, em um negócio de R$ 900 milhões. O negócio envolve todas as operações comerciais da norte-americana no Brasil.
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A empresa deve ficar responsável pelas megastores da marca em shopping center, operações em outlet, distribuição dos produtos da Nike para todas as varejistas multimarca do País e administração do e-commerce da marca. O prazo do contrato entre Nike e Centauro é de 10 anos.
O acordo exclui a coordenação da fabricação dos produtos – que é majoritariamente terceirizada a indústrias locais e continuará a ser feita pela matriz norte-americana -, as marcas e também ativos de marketing.
Embora o acordo tenham animado o mercado financeiro em um primeiro momento, com as ações da Centauro disparando, os papéis da empresa acumulam baixa de 30% neste ano.
A pandemia impôs uma série de desafios para varejista, que no segundo trimestre acabou registrando prejuízo de R$ 102 milhões e queda brusca das receitas.
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