
Ação volta aos R$ 1,85 e traders monitoram o duelo entre compradores e vendedores antes do pregão de 1 de dezembro. Rompimento de R$ 2,04 pode reativar tendência de alta.
A sexta-feira começou com os investidores de olho na CVC Brasil (BOV:CVCB3), que amanheceu sendo negociada a R$ 1,85, devolvendo parte do forte avanço de 6,86% registrado no pregão anterior. O movimento de correção desta manhã indica um mercado mais cauteloso, depois que o papel testou a faixa dos R$ 1,90 e não conseguiu firmar força compradora consistente nos primeiros minutos.
A oscilação moderada vista hoje não chega a surpreender. Após uma arrancada expressiva na quinta-feira, o ativo naturalmente chegou a uma região de resistência relevante, onde vendedores reaparecem e realizam lucros. A sombra superior do candle anterior já mostrava esse comportamento, sinalizando que o mercado queria testar limites antes de tentar um novo rompimento.
O gráfico diário segue com desenho delicado, mas não negativo. A média móvel de 5 períodos continua apontando para cima, acompanhada pela média móvel de 21 períodos, indicando que a tendência de curto prazo ainda se mantém positiva. No entanto, a falta de volumes mais consistentes impede que o movimento se transforme em tendência forte.
Os indicadores seguem majoritariamente neutros, mostrando que o mercado está em compasso de espera. O MACD permanece sem cruzamentos relevantes, o Estocástico segue em zona de neutralidade e o ADX indica ausência de tendência clara. A leitura conjunta sugere que o investidor aguarda algum gatilho — seja técnico, seja fundamentalista — antes de assumir posicionamento mais firme.
A resistência dos R$ 2,04 é o ponto-chave deste momento. Trata-se do nível onde, tecnicamente, o ativo poderia engrenar uma nova onda de alta, mirando resistências subsequentes em R$ 2,09, R$ 2,10, R$ 2,12 e R$ 2,24. Esse rompimento também consolidaria uma estrutura mais saudável para a tendência de alta no médio prazo.
Por outro lado, o suporte em R$ 1,72 funciona como divisor de águas para quem opera na venda. Se esse patamar for perdido, abre-se espaço para quedas mais intensas, com alvos intermediários em R$ 1,64 e depois R$ 1,53. A perda estrutural desse suporte recolocaria o papel novamente no movimento lateral-baixista que dominou boa parte de 2025.
No pregão de hoje, compradores torcem para que o papel recupere ao menos a faixa dos R$ 1,88–1,90, região onde poderia atrair fluxo comprador suficiente para retestar os níveis superados ontem. Um fechamento acima dessa faixa seria um bom sinal para o início da próxima semana.
Os vendedores, por sua vez, estão de olho no comportamento do papel abaixo de R$ 1,80. Qualquer perda de força nessa região reforça o cenário de correção mais profunda. Se o papel não defender bem esses níveis, a pressão vendedora pode se intensificar já no final do pregão.
Para o investidor de intraday, a orientação é clara: operar com leveza. O ativo está em zona de congestão, e as oportunidades surgem em rompimentos curtos, especialmente em movimentos bruscos acima de R$ 1,90 ou abaixo de R$ 1,82. É um dia em que stops curtos fazem mais sentido que nunca.
Já para quem pensa em curto prazo, o foco é justamente o patamar de R$ 2,04. Esse é o ponto onde o gráfico muda de forma e dá espaço para movimentos mais limpos. A CVC não rompe essa faixa desde a volatilidade pós-resultados do 3T25.
No médio prazo, o investidor deve olhar menos para a oscilação diária e mais para a trajetória da empresa. A recuperação do lucro, a melhora do EBITDA e a redução da alavancagem nos últimos trimestres reforçam uma tese de reestruturação que ainda está nos primeiros capítulos.
O mercado também segue atento ao fluxo de notícias corporativas. Com o turismo mostrando recuperação, a companhia tem conseguido entregar margens mais saudáveis, especialmente nas áreas de franquias e produtos de maior rentabilidade. Essa mudança estrutural é um dos fatores que explica o interesse crescente de investidores nas últimas semanas.
Com o pregão caminhando para a segunda metade do dia, a expectativa é de que a CVCB3 mantenha a volatilidade moderada. O comportamento atual sugere que o mercado está apenas reposicionando forças para o pregão de 1 de dezembro, que deve ser mais movimentado por conta do fechamento da semana.
Em resumo, o ativo entra na tarde desta sexta-feira dividido entre compradores e vendedores, ambos aguardando o próximo gatilho gráfico. Para cima, R$ 2,04 é o grande obstáculo. Para baixo, R$ 1,72 é a linha que ninguém quer ver sendo rompida. A próxima movimentação relevante deve surgir exatamente da disputa por esses dois pontos.
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