Uma das maiores empresas de saneamento do mundo em população atendida, a Sabesp revelou ao mercado seu balanço referente ao 3T20. Nele, ela marca um lucro líquido de R$ 421,6 milhões, queda de 65,1% sobre o R$ 1,208 bilhão do 3T19. No acumulado do ano, o lucro líquido fica em R$ 141,8 milhões, uma retração de 93,9% sobre os 9M19. A razão dos números, segundo a empresa, é o período de pandemia.
Os resultados da Sabesp (BOV:SBSP3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 20020 foram divulgados no dia 12/11/2020.
→ A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é uma empresa de economia mista responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 364 municípios do Estado de São Paulo. Em parceria com empresas privadas, a companhia também atua em outros quatro municípios, Mogi-Mirim, Castilho, Andradina e Mairinque, além de realizar serviços de consultoria, no Panamá e em Honduras, e parcerias com as concessionárias estaduais de saneamento dos Estados de Alagoas e Espírito Santo. Além dos serviços de saneamento básico, a Sabesp está habilitada a atuar nos mercados de drenagem, serviços de limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e energia. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 1,513 bilhão, o que equivale a uma queda de 49,7% sobre o 3T19. A margem Ebitda ajustada registrou 34,1%, contra 55,6% em igual período do ano passado.
A receita operacional líquida foi de R$ 4,438 bilhões, retração de 18% na comparação anual. No acumulado do ano, a receita é de R$ 11,105 bilhões, desempenho 8,2% menor do que igual período de 2019.
Outras informações do balanço
A receita de construção da Sabesp subiu 50,6%, um montante de R$ 1,053 bilhão. No acumulado do ano, a alta é de 30,3%, ficando em R$ 2,594 bilhões.
Já as receitas com clientes comerciais e industriais apresentou queda, ficando em R$ 275 milhões nas receitas, devido sobretudo aos reflexos da pandemia e à instabilidade econômica. A postergação do reajuste tarifário também causou um impacto líquido de R$ 65,6 milhões sobre a receita operacional.
A isenção de pagamento dos clientes das categorias Residencial Social e Residencial Favela impactou no nível de inadimplência em R$ 51,6 milhões, elevando em R$ 75,1 milhões as perdas com créditos de liquidação duvidosa.
No trimestre, além disso, houve o reconhecimento de despesa relacionada ao encerramento de processos judiciais, não recorrente, em função de acordo com o município do Guarujá, no valor total de R$ 46,9 milhões.
Em se tratando de custos, despesas administrativas e comerciais e custos de construção, estes aumentaram R$ 588,6 milhões, ou 20,5%, no 3T20. Tirando os custos de construção, o acréscimo foi de R$ 242,6 milhões, uma alta de 11,1%.
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