Wiz é surpreendida pela Polícia Federal com ação da fase Operação Descarte

A Wiz, alvo de busca e apreensão da Polícia Federal, diz que foi surpreendida com a ação da nova fase da Operação Descarte.

O empresas Wiz (WIZS3) foi surpreendida na parte da manhã nesta quinta-feira (26).

Denominada Canal Seguro, para investigar uma organização criminosa dedicada à gestão fraudulenta e ao desvio de valores de instituição financeira, além de crimes contra a ordem tributária e lavagem de ativos.

A empresa informa que a polícia investiga atividades entre 2014 e 2016, em gestão anterior da companhia.

“Sendo a maior interessada na elucidação dos fatos, a companhia tomará todas as medidas necessárias para identificar eventuais irregularidades”, diz.

A empresa reiterou ainda o compromisso com a ética, a transparência e as boas práticas de gestão, base do trabalho realizado ao longo de 47 anos de atuação.

Segundo a PF, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

A Justiça determinou ainda o bloqueio de mais de R$ 27 milhões dos investigados, além do sequestro de um apartamento no Rio de Janeiro, avaliado em R$ 5,5 milhões.

Lucro líquido 30% maior do que no 3T19

É investidor desse papel ou gostaria? É bom dar uma olhada nos números. Os mais recentes se referem ao último balanço divulgado pela empresa. Segundo ela, o lucro líquido acumulado no 3T20 foi de R$ 81 milhões, um avanço de 30% quando se compara com o mesmo período de 2019. Já no acumulado do ano, o lucro líquido está em R$ 166 milhões, 4,0% abaixo do mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia subiu 29,4%, para R$ 132,8 milhões. Já no 2T20, o montante foi de R$ 81,2 milhões. No 3T19, o valor ficou em R$ 102,6 milhões. A margem Ebtida registrou 53,6%, isto é, 0,4 ponto percentual mais baixa do que a margem apurada no terceiro trimestre do ano passado (57,2%).