A Eli Lilly (NYSE:LLY) disse na terça-feira (15) que compraria a Prevail Therapeutics (NASDAQ:PRVL) em um negócio potencialmente avaliado em US$ 1,04 bilhão, para expandir sua presença no lucrativo campo da terapia genética.
A Lilly também previu que a receita de 2021 fique entre US$ 26,5 bilhões e US$ 28 bilhões, incluindo vendas de cerca de US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões de seus tratamentos contra a Covid-19.
Em média, os analistas esperavam vendas de US$ 26,47 bilhões em 2021, de acordo com dados IBES da Refinitiv.
A Lilly disse que iria adquirir a Prevail, que desenvolve terapias genéticas para pacientes com doenças neurodegenerativas como mal de Parkinson e demência, por US$ 22,50 por ação, um prêmio de 80% em relação ao fechamento da ação na segunda-feira.
As ações da Prevail subiram 91,9% nas negociações de pré-mercado na terça-feira, enquanto as ações da Lilly subiram 2%.
Gráfico candle da PRVL – br.advfn.com
O negócio também inclui um “direito de valor contingente” no valor de US$ 4 por ação em dinheiro, pagável após a primeira aprovação regulatória de um produto do pipeline da Prevail.
Várias das terapias de Prevail receberam etiquetas de “fast track” e “medicamento órfão” da Food and Drug Administration e da Comissão Europeia.
As principais terapias genéticas da Prevail atualmente em desenvolvimento clínico incluem aquelas para a doença de Parkinson com um tipo de mutação, doença de Gaucher neuronopática e demência.
O pipeline pré-clínico da empresa inclui terapias genéticas potenciais para a doença de Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e outras doenças neurodegenerativas, disseram as empresas.
As terapias gênicas visam corrigir doenças substituindo a versão ausente ou mutada de um gene encontrado nas células de um paciente por cópias saudáveis, mas os tratamentos também são extremamente complexos de fazer, envolvendo o cultivo de material vivo.
Imagem: Diego Felixel