A Gol registrou queda na demanda de passageiros de 43,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a oferta recuou 46,3% na mesma base de comparação. A taxa de ocupação teve alta de 3,7 pontos percentuais no período, para 84,5%.
A prévia foi divulgada pela companhia aérea (BOV:GOLL4) nesta quinta-feira (03).
No acumulado em 11 meses, a demanda tem recuo de 53,6% na comparação com 2019, enquanto a oferta recuou 52,4%. A taxa de ocupação nesta ano é 2,1 pontos menor, em 79,9%.
Em novembro, a Gol não realizou voos internacionais. No mercado doméstico, houve queda de 39,3% na oferta, e de 37,3% na demanda. A taxa de ocupação cresceu 2,7 pontos, para 84,5%.
No acumulado de 2020, a oferta nos voos domésticos tem queda de 49%, enquanto a demanda cai 50,4%. Assim, a taxa de ocupação caiu 2,3 pontos, para 80,6%.
Recentemente, a A Gol informou a volta das operações com os aviões 737 Max, da Boeing, que ocorrerá de forma progressiva ao longo das próximas semanas. A segurança do modelo foi questionada após dois acidentes que causaram a morte de 346 pessoas.
Balanço revela prejuízo de R$ 1,71 bilhão
A companhia aérea GOL teve um prejuízo líquido de R$ 1,71 bilhão no terceiro trimestre de 2020, elevando as perdas de R$ 242 milhões registradas em igual período do ano passado.
O balanço do terceiro trimestre de 2020 mostrou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) negativo em R$ 204 milhões, contra R$ 1,14 bilhão positivo conquistado um ano antes.