O conselho de administração do Banco do Brasil aprovou o percentual de 35,29% do lucro líquido a ser distribuído referente ao exercício de 2020.
A informação consta em fato relevante enviado na segunda-feira (25) pela empresa (BOV:BBAS3). Confira o comunicado na íntegra.
O conselho também aprovou a revisão de sua política e estabeleceu o payout de 40% (porcentagem do lucro líquido distribuído aos acionistas da empresa) para o exercício de 2021, via dividendos e/ou juros sobre o capital próprio (JCP).
“O valor do payout definido pelo conselho de administração considerou os balizadores constantes na política, em especial, o resultado do banco, sua condição financeira, a necessidade de caixa, o Plano de Capital e suas metas e respectivas projeções, a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, perspectivas dos mercados de atuação presentes e potenciais, oportunidades de investimento existentes e a manutenção e expansão da capacidade operacional”.
O banco estatal explicou que, quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de payout aprovado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos, conforme legislação vigente.
→ O Banco do Brasil é uma instituição financeira brasileira cujo Governo Federal detém participação. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.
Lucro líquido contábil no 3T20 fica em R$ 3,085 bilhões
Na temporada de divulgação de balanços, agora foi a vez do Banco do Brasil revelar seus números. No acumulado do terceiro trimestre deste ano, ele obteve um lucro líquido contábil de R$ 3,085 bilhões. Esse resultado é uma queda de 27,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando obteve lucro de R$ 4,256 bilhões. No comparativo com o 2T20, o lucro também retraiu, ficando 3,9% menor.
O retorno sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil, que é um indicador da lucratividade, ficou em 12% no 3T20, contra 11,9% no 2T20 e 18% no 3T19. O banco revelou que o resultada foi impactado sobretudo pelo aumento das provisões para créditos de liquidação duvidosa, que ficaram em R$ 5,5 bilhões no 3T20, alta de 40,5% na comparação anual.