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Cielo comunica que vendas no varejo em 2020 fecharam com o pior resultado

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O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), da Cielo, apontou que as vendas no varejo em 2020 fecharam com o pior resultado desde 2014.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:CIEL3) nesta segunda-feira (18). Confira o documento na íntegra.

O indicador, que monitora 1,4 milhão de varejistas credenciados junto à empresa, apontou recuo de 9,8% em dezembro na comparação com o ano anterior.

O baixo desempenho do último mês fez com que, no geral, as vendas no varejo encerrassem 2020 com queda de 13,9%. Esse é o pior resultado desde que o ICVA passou a ser acompanhado em 2014.

“Os anos de 2017, 2018 e 2019 haviam sido de retomada, após a crise econômica dos anos anteriores, mas infelizmente em 2020 a pandemia acabou impactando muito fortemente as vendas no varejo”, afirmou o diretor de Inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto.

Cielo diz que queda real pode ser ainda maior

O executivo da Cielo divulgou, em sua nota, que as quedas no comércio de varejo podem ser ainda maior quando desconsiderados os chamados “efeitos de calendário”.

Em dezembro, as vendas tendem a ganhar um impulso por conta do Natal e os reflexos da Black Friday, que normalmente invadem o mês.

Segundo Gabriel Mariotto, excluindo esses efeitos, houve declínio real de 10,9% e retração nominal de 4,6%.

“Em dezembro, o varejo voltou a desacelerar, assim como havia ocorrido em novembro, interrompendo uma tendência de recuperação que vinha desde abril, possivelmente já refletindo um impacto da nova onda do Covid-19”, concluiu.

Resultados de novembro

A tendência confirmada pela Cielo nesta segunda-feira começou já em novembro. Dados divulgados pela empresa na segunda quinzena mostraram que as vendas do varejo em novembro tiveram uma queda de 11%.

O resultado interrompeu a recuperação do comércio percebida por sete meses seguidos –entre abril e outubro.

Os setores que mais desaceleraram foram os setores de varejo alimentício especializado e supermercados e hipermercados. Cosméticos e higiene pessoal, drogarias e farmácias, do outro lado, apresentaram forte aceleração.

Em termos nominais, que espelha a receita de vendas observadas pelos varejistas, o ICVA apontou que a queda foi de 4,3%.

Comentários

  1. Ewerton Russowsky diz:

    O Cafareli tem o poder de transformar qualquer emprese em M…

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