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CSN fará IPO de sua unidade de mineração e oferta pode movimentar R$ 5,3 bilhões

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) bateu o martelo em relação ao preço e seguirá com a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de sua unidade de mineração. A fabricante de minério de ferro da companhia de Benjamin Steinbruch buscará estrear na bolsa de valores com um valor de mercado entre R$ 47,5 bilhões e R$ 63 bilhões. Inicialmente, a gigante esperava avaliação mínima de R$ 60 bilhões, mas o empresário aceitou reduzir o preço depois de interação com potenciais investidores.

O comunicado foi feito pela siderúrgica (BOV:CSNA3) nesta quinta-feira (21).

A estreia na Bolsa brasileira está prevista para a segunda semana de fevereiro. A oferta deverá girar R$ 5,3 bilhões (cerca de US$ 1 bilhão) e será apenas secundária, ou seja, com a CSN vendendo ações da sua subsidiária, disseram fontes.

Com isso, os recursos provenientes do IPO irão para o caixa da CSN, que os utilizará exclusivamente para reduzir seu endividamento – uma demanda antiga do mercado. Ao fim de setembro, a dívida líquida superava os R$ 30 bilhões.

A subsidiária da CSN congrega duas minas: a Namisa e a famosa Casa de Pedra, produtora de um dos minérios de maior qualidade da região produtora. A companhia de Steinbruch possui quase 90% da CSN Mineração. Um consórcio asiático detém o restante.

O IPO será lançado oficialmente até o fim desta semana, momento em que será dado o pontapé para as reuniões formais de apresentação da companhia a investidores nacionais e estrangeiros. Para analistas, a oferta tende a ter boa demanda por conta do elevado preço do minério de ferro, atualmente ao redor de US$ 170 a tonelada.

A CSN já anunciou que estima que sua produção de minério cresça de 33 milhões de toneladas anuais, hoje, para nada menos do que 108 milhões, em 2033.

A agência de classificação de risco Fitch elevou recentemente o rating da empresa, além de revisar a perspectiva para positiva. Disse, contudo, que a expectativa é reflexo da expectativa de que a companhia continuará a enxugar sua estrutura de capital ao longo dos próximos 12 a 18 meses.

Já analistas do Credit Suisse, após participarem de viagem organizada pela companhia para conhecer Casa de Pedra, disseram que a CSN sinalizou entender que a redução das dívidas vem antes dos projetos de crescimento programados. O banco disse ainda, relatório, que a venda de ativos deverá ser o foco da companhia em 2021.

A CSN é uma multinacional com negócios em siderurgia, mineração, cimento, logística e energia. A companhia atua em toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração do minério de ferro, até a produção e comercialização de uma diversificada linha de produtos siderúrgicos de alto valor agregado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

Lucro líquido de R$ 1,262 bilhão no 3T20

CSN registrou um lucro líquido de R$ 1,262 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 871 milhões registrado no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, foi possível alcançar esse resultado graças a combinação de melhores volumes, preços e custos em basicamente todos os segmentos de atuação.

A companhia anunciou que as vendas de aço chegaram a 1.278 milhões de toneladas, representando um aumento de 27% na comparação trimestral. Já as vendas de minério de ferro atingiram 9.165 milhões de toneladas entre julho e setembro, ante 7.743 milhões de toneladas no segundo trimestre.

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