A International Meal Company – explicou que tem adotado uma série de medidas visando mitigar os impactos da pandemia nos seus negócios, incluindo a renegociação de suas debêntures, determinados contratos financeiros e contratos de locação.
O fato relevante foi feito pela companhia (BOV:MEAL3) que é dona de redes como Pizza Hut e Frango Assado, nesta terça-feira (19). Confira o comunicado na íntegra.
Em relação à KFC, no entanto, ainda não foi alcançado acordo para eventual repactuação do respectivo contrato, havendo divergências quanto à aplicação de penalidades e à revisão de prazos e metas para abertura de lojas.
“Nesse contexto, a companhia recebeu, nesta data, notificação de denúncia do referido contrato pela KFC, com efeitos imediatos. Adicionalmente, a companhia tomou conhecimento de que foi negado seu pedido liminar, apresentado em medida cautelar pré-arbitral proposta nesta data perante o foro da capital do Estado de São Paulo, de que fosse mantido em vigor o referido contrato até que as divergências entre as partes fossem resolvidas”, destacou a IMC em fato relevante enviado ao mercado nesta terça.
Diante disso, a IMC informou que está analisando as medidas a serem adotadas, que podem incluir o requerimento de procedimento arbitral em face da KFC, a fim de preservar os seus direitos e alcançar uma solução para a controvérsia.
A companhia explicou que a denúncia do contrato pela KFC não afeta o direito da IMC de manter abertas as suas lojas atuais da rede KFC, nem mesmo, em seu entendimento, a possibilidade de abrir novas lojas próprias da rede KFC.
A IMC informou no fato relevante que chegou a um acordo com a Pizza Hut, que contempla, dentre outras medidas, a extensão dos prazos do plano de abertura de lojas, reequilibrando os termos do acordo original, que lhe assegura o direito de ser master franqueada exclusiva da rede Pizza Hut no Brasil.
Prejuízo líquido de R$ 5,1 milhões no 3T20
A International Meal Company Alimentação (IMC), dona das franquias Frango Assado, Pizza Hut e KFC, teve prejuízo líquido de R$ 5,1 milhões, frente lucro de R$ 16,8 milhão um ano antes.
No Brasil, a queda na receita foi de 30,5%, para R$ 161 milhões (a empresa ainda opera nos EUA e Caribe). A margem bruta caiu 9,5 pontos, para 16,1%. Porém, no segundo trimestre, a queda na receita havia sido de 58%.
A empresa afirma que encerrou o trimestre com 490 restaurantes, sendo que 241 deles são próprios. As vendas no critério mesmas lojas recuaram 25,6%.