ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, com os mercados da China continental voltando as negociações após um longo período de férias correspondente ao Ano Novo Lunar.
O composto de Xangai subiu 0,55% para 3.675,36 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 1,22% para 15.767,44 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,58%.
O Nikkei do Japão fechou em baixa de 0,19%, em 30.236,09 pontos, enquanto o índice Topix caiu 1%, encerrando seu dia de negociação em 1.941,91 pontos.
O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,5%, fechando em 3.086,66 pontos.
Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou praticamente inalterada, em 6.885,90 pontos, alta de 0,01%. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,1%, enquanto Fortescue Metals avançou 1,5% e Rio Tinto fechou em alta de 0,3%. Woodside Petroleum caiu 2,7%.
A taxa de desemprego da Austrália caiu para 6,4% em janeiro, ante 6,6% em dezembro, de acordo com o Bureau de Estatísticas do país.
O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 0,8%.
EUROPA: As bolsas europeias lutam para sair do território negativo nesta quinta-feira, enquanto os investidores analisam uma série de balanços de grandes empresas regionais. O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,06% no início das negociações, com ações do setor de recursos básicos subindo, enquanto as ações de seguros caem.
O alemão DAX 30 sobe 0,02%, contrariando a tendência de seus pares regionais. O CAC 40 da França cai 0,13%, o espanhol IBEX 35 recua 0,18% e o italiano FTSE MIB entrega 0,27% de baixa.
Em Londres o FTSE 100 cai 0,31%, mesmo com o avanço das mineradoras. O contrato de cobre na London Metal Exchange atingiu seu nível mais alto desde abril de 2012, favorecendo as ações da Antofagasta que sobe 2,8%. Anglo American sobe 2,4%, BHP avança 3,2% e Rio Tinto dispara 3,8%. As gigantes do petróleo recuam; BP e Royal Dutch Shell caem 1,5% cada.
EUA: Os futuros dos índices de ações operam em baixa na manhã desta quinta-feira.
O movimento nos futuros ocorre após uma sessão instável na quarta-feira, quando o mercado lutou para definir uma direção. O Dow, impulsionado pela Chevron e Verizon, ajudou o benchmark a estabelecer um novo recorde, ao fechar em alta de 0,29%, mas o S&P 500 e o Nasdaq Composite fecharam em território negativo, baixa de 0,03% e 0,58%, respectivamente.
Os investidores aguardam vários dados econômicos nesta quinta-feira para avaliar o ritmo da recuperação da economia dos EUA, incluindo os pedidos auxílio-desemprego às 10h30. Economistas esperam 773.000 novos pedidos, uma ligeira diminuição em relação à semana anterior. Ao mesmo tempo sairá o índice de manufatura do Fed de Philadelphia, Housing Starts (número de casas que começaram a ser construídas) e Building Permits (autorizações para a construção de imóveis) e preços de importação. Às 12h00 sairá o índice que mede a confiança do consumidor, enquanto às 13h00 será divulgado os estoques semanais de petróleo bruto dos EUA.
Essas leituras econômicas são ansiosamente esperadas após um grande salto nas vendas no varejo e preços ao produtor divulgados na quarta-feira. Os fortes dados de vendas no varejo reforçaram a percepção de que a inflação está aumentando mesmo antes do governo Biden entregar seu pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão e outros gastos destinados a colocar a economia em pé.
Isso pode eventualmente levar o Federal Reserve a repensar na sua política atual de manter as taxas de juros em níveis ultra-baixos. A ata da reunião de política de janeiro do Fed, divulgada na quarta-feira, mostrou que o banco central acreditava que a pandemia ainda representava riscos consideráveis para a economia. A ata também mostrou o apoio das autoridades do Fed para manter as taxas de juros baixas, a fim de impulsionar a economia e ajudar milhões de americanos a recuperar empregos perdidos.
O presidente do Fed, Jerome Powell, advertiu que a inflação pode acelerar por um tempo nos próximos meses à medida que a economia do país volta a abrir, mas ele e muitos economistas acreditam que isso será apenas um aumento temporário e não um sinal de que a inflação está ficando fora de controle.
O salto no mês passado nas vendas no varejo foi em grande parte impulsionado pelo estímulo de US$ 600 que foi pago para a maioria dos americanos no final de dezembro e início de janeiro. Os dados mostram que os americanos atingidos pela recessão estão ansiosos para gastar dinheiro com necessidades e não estão economizando. Isso significa que novos estímulos, provavelmente sob a forma de cheques de US $ 1.400 no plano de estímulo de US $ 1,9 trilhão de Biden, provavelmente fornecerão mais um impulso necessário para a economia.
As empresas americanas encerram a forte temporada de lucros.
Além das ações, os investidores acompanham os rendimentos dos títulos do Tesouro que estão sendo negociados perto das máximas do ano e os preços do petróleo e gás disparando em meio à onda de frio no Texas.
ÍNDICES FUTUROS – 7h20:
Dow: -0,15%
SP500: -0,19%
NASDAQ: -0,62%
COMMODITIES:
MinFe Dailan: +7,05%
Brent: +0,03%
WTI: -0,02
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra ou venda de ativos.