ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for pro Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.

Telefônica Brasil (VIVT3): Lucro líquido de R$ 4,771 bilhões em 2020, queda de 4,6%

LinkedIn

A operadora Telefônica Brasil (dona da Vivo) apresentou lucro de R$ 4,771 bilhões em 2020, queda de 4,6% em relação ao ano anterior.

Os resultados da Telefônica Brasil (BOV:VIVT3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 23/02/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

No acumulado do ano, o Ebitda totalizou R$ 17,808 bilhões, também gerando uma retração de 1,8%.

A receita operacional líquida totalizou R$ 43,126 bilhões no ano, diminuição de 2,6%.

4T20

A Telefônica Brasil fechou o quarto trimestre de 2020 com lucro líquido de R$ 1,293 bilhão, o que representa uma ligeira alta de 1,5% em relação ao mesmo período de 2019, em função da menor despesa com impostos, conforme explicou a companhia.

O Ebitda – lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 4,877 bilhões no trimestre, leve baixa de 1,8%. A margem Ebitda foi de 43,6%, perda de 0,1 ponto porcentual.

A receita operacional líquida atingiu R$ 11,193 bilhões no trimestre, queda de 1,6%. De acordo com a empresa, as menores receitas de voz fixa, banda larga de cobre, TV por assinatura e venda de equipamentos contribuíram para essa redução.

Por outro lado, os efeitos negativos foram parcialmente compensados pelo crescimento das receitas de banda larga de fibra ótica.

A divisão de fibra óptica da companhia foi um dos destaques, com a base de clientes de FTTH crescendo 36,3% ano a ano, com a pandemia forçando muitos brasileiros a adotarem trabalho remoto.

O total de acessos chegou a 95 milhões nos últimos três meses de 2020, avanço de 1,5%, ante o mesmo intervalo de 2019. Os acessos móveis somaram 78,5 milhões, crescimento de 5,3% no período.

Teleconferência

A Telefônica Brasil está em negociações avançadas com grande investidor financeiro internacional para a construção e oferta de rede de fibra ótica neutra para atacado, disse a companhia de telecomunicações na noite de terça-feira.

“Esta nova empresa, que deverá contar ainda com a participação da Telefônica Infra, unidade de infraestrutura do Grupo Telefônica, terá como objetivo a aceleração da expansão da rede de fibra para novas localidades, através de um modelo de menor investimento para a Telefônica Brasil, e que captura valor pela penetração de terceiros”, afirmou.

Durante a entrevista, o diretor-presidente da Telefônica Brasil, Christian Gebara, esclareceu que a futura empresa de infraestrutura óptica da operadora, a Fibrasil, deverá ter como sócio um fundo internacional cuja participação no capital da nova companhia será de 50%. Os 50% restantes serão divididos entre a Telefônica Infra (25%), unidade de infraestrutura do grupo espanhol, e a Telefônica Brasil (25%).

Gebara não divulgou o nome do sócio financeiro mas ressaltou que as negociações estão próximas de serem concluídas. A Telefônica Brasil será a principal cliente da Fibrasil, mas a empresa seguirá o modelo de rede neutra, ou seja, vai vender serviços a provedores e operadoras com isonomia.

A Telefônica Brasil vai “repassar” à nova empresa 1,6 milhão de residências nas quais o seu serviço de fibra até a casa do cliente FTTH, na sigla em inglês) já está disponível para contratação. A meta é que a empresa de rede neutra chegue a 2024 com 5,5 milhões de lares cobertos.

5G

Gebara também defendeu durante a teleconferência um “modelo híbrido” em que os padrões “standalone” e “não-standalone” para a infraestrutura 5G convivam no país no curto e médio prazos. Previsto na proposta de edital do leilão de frequências do 5G, o padrão standalone pressupõe a instalação de uma rede dedicada exclusivamente aos serviços de quinta geração, independente da infraestrutura 3G e 4G em operação.

“Nosso posicionamento nesse tema é de um modelo híbrido de convivência do não-standalone e do standalone pelo menos no curto e médio prazo”, afirmou o executivo em conversa com jornalistas, antes da teleconferência para detalhar resultados do quarto trimestre de 2020.

Gebara argumentou que as maiores dificuldades relacionadas à adoção do novo padrão estão relacionadas, em nível global, à disponibilidade de celulares adaptados e à necessidade de troca do SIM card (chip) dos aparelhos móveis.

“Está comprovado que funciona melhor essa passagem de uma área com cobertura para uma área de não cobertura 5G e com cobertura 4G”, acrescentou o executivo.

Gebara disse ainda que, com um prazo maior, seria possível fazer no futuro uma migração total para o padrão standalone. A Telefônica (dona da Vivo) e a Claro pedem prazo mais longo do que aquele previsto na proposta de edital do leilão 5G.

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual

Os resultados da Telefônica Brasil do quarto trimestre vieram em linha com as estimativas do BTG Pactual e o destaque ficou para a margem Ebitda de 43,7%, alta de 1 ponto percentual ano a ano.

“Com isso, a companhia reportou sua melhor margem trimestral em anos, uma grande conquista principalmente se for considerada a atual conjuntura econômica”, diz o relatório.

Além de um modelo de negócios resiliente, forte balanço patrimonial e geração de fluxo de caixa, os analistas do BTG Pactual ressaltam que a Vivo está negociando a valores muito atraentes, a 4,3 vezes a razão EV/Ebitda estimado de 2021, ante 6 vezes de seus pares globais, e com um retorno de dividendos de 6,2%, diz o relatório.

A recomendação do banco BTG Pactual para as ações da Vivo é de compra, com preço-alvo de R$ 64,00.

Credit Suisse

O número também surpreendeu o Credit Suisse e chamou atenção para o Ebitda de R$ 4,9 bilhões, superando as estimativas em 2%. O Credit lembra que o Ebitda voltou a crescer depois de queda de 3,5% no terceiro trimestre.

O Credit Suisse reforçou a recomendação de compra das ações, pois o ímpeto operacional provavelmente continuará melhorando ao longo de 2021. O preço-alvo é de R$ 61,00.

Pensando em investir na Telefônica Brasil?

Atua na área de prestação de serviços de telecomunicações, exploração de serviços de valor adicionado e soluções integradas. É a detentora da marca Vivo, a maior empresa de telecomunicações do país, com 33 mil colaboradores diretos, 108 mil aliados, como chamamos nossos prestadores de serviços e terceirizados, e 95 milhões de acessos na operação móvel e fixa.

A Telefônica Brasil possui valor de mercado de R$ 75,1 bilhões. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

Governança Corporativa

Companhia de capital aberto desde 22/09/1998 com ações ordinárias listadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”) e na Bolsa de Valores de Nova York (“NYSE”).

Composição Acionária

ACIONISTAS ORDINÁRIAS (VIVT3)
QUANTIDADE (%) CAPITAL SOCIAL
TELEFÓNICA 1.244.241.119 73,58%
   Telefónica Latinoamérica Holding S.L. 407.279.213 24,09%
   Telefónica S.A. 503.329.803 29,77%
   SP Telecomunicações Participações Ltda 332.695.590 19,67%
   Telefónica Chile S.A. 936.513 0,06%
MINORITÁRIOS 444.219.852 26,27%
AÇÕES EM TESOURARIA 2.523.952 0,15%
TOTAL 1.690.984.923 100,00%

Desempenho da empresa na B3

No último ano, as ações da Telefônica Brasil oscilaram entre a mínima de R$ 41,22 e a máxima de R$ 60,47. No último pregão antes da divulgação do resultado do 4T20, a empresa fechou em queda de 0,77%, negociada a R$ 45,11.

Confira o histórico da Telefônica Brasil (VIVT3)

Período Abertura Máxima Mínima Preço Médio Vol Médio Variação Variação %
1 Semana 48,34 48,41 44,10 46,02 3.340.500 -3,95 -8,17%
1 Mês 45,00 49,39 44,10 46,78 2.800.278 -0,61 -1,36%
3 Meses 45,46 49,39 43,08 45,56 2.895.315 -1,07 -2,35%
6 Meses 49,12 50,82 41,22 45,34 2.559.159 -4,73 -9,63%
1 Ano 55,36 60,48 41,22 47,88 2.787.721 -10,97 -19,82%
3 Anos 52,29 62,00 37,20 48,19 2.141.767 -7,90 -15,11%
5 Anos 36,24 62,00 35,57 47,46 2.034.451 8,15 22,49%
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

Deixe um comentário