A American Airlines (NASDAQ:AAL) disse na segunda-feira (08) que planeja emitir US$ 5 bilhões em títulos e buscar um empréstimo de US$ 2,5 bilhões apoiado por seu programa de milhagem, fundos que pretende usar para pagar parte de sua dívida usada durante a pandemia do coronavírus.
A American Airlines também é negociada na B3 através da BDR (BOV:AALL34).
Rivais americanos como a Delta Air Lines e United Airlines hipotecaram seus programas de milhagens para ajudar a lidar com uma queda na receita depois do ano passado. Em setembro, a Delta levantou uma dívida recorde de US$ 9 bilhões apoiada por seu programa de fidelidade SkyMiles.
As companhias aéreas ganham dinheiro com seus programas de passageiro frequente vendendo milhas aos bancos, que os clientes ganham com o uso de seus cartões de crédito. No ano passado, a American disse que seu programa AAdvantage foi avaliado entre US$ 19,5 bilhões e US$ 31,5 bilhões.
A venda da American inclui US$ 2,5 bilhões em títulos de cinco anos e outros US$ 2,5 bilhões em títulos de oito anos. Os recursos serão usados para pagar empréstimos federais que o Congresso aprovou no ano passado para ajudar a indústria aérea em dificuldades, outras dívidas ou outros usos, disse a empresa.
A American recebeu cerca de US$ 5 bilhões nesse programa com a possibilidade de aumentá-lo para US$ 7,5 bilhões, mas até o final de 2020, a companhia aérea havia sacado apenas US$ 550 milhões desse montante. O empréstimo tem uma taxa de juros de cerca de 4%.
A American Airlines, com sede em Fort Worth, Texas, tinha uma dívida total de US$ 41 bilhões no final de 2020, um aumento de quase 23% em relação ao ano anterior, antes da pandemia.
Com CNBC