A fintech Alter, que opera no mercado de criptoativos unindo serviços financeiros tradicionais com criptomoedas, anunciou uma integração completa com o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil.

Desta forma a empresa é a primeira do pais, no setor de criptoativos, a ter uma integração completa com o sistema permitindo o envio e recebimento do PIX de e para qualquer conta, não havendo mais a restrição de conta origem e destino serem necessariamente do mesmo CPF.

Além disso, o uso do PIX para pessoas físicas é gratuito e ilimitado, conforme as regras do BACEN, desta forma, os clientes do Alter podem enviar e receber reais em suas contas sem pagar taxas.

“O Alter segue na vanguarda trazendo o que há de melhor na tecnologia financeira para trabalhar com criptomoedas. Assim como o Criptoback, que lançamos em janeiro, somos a primeira fintech a conectar a experiência PIX ao mundo cripto, em que o usuário consegue comprar e vender bitcoin, sacar bitcoins para outras carteiras e receber e enviar PIX para seus amigos, em único ambiente”, revela Vinicius Frias, fundador e CEO do Alter.

Chave Pix

A fintech também é a primeira no setor de criptoativos a oferecer a integração com o PIX por meio do registro de uma chave própria, desta forma, o cliente da Alter, pode registrar uma chave Pix diretamente com a fintech como ocorre com os bancos como Itaú, Nubank, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa entre outros.

A fintech também anunciou que permitirá o envio de pedidos de cobrança através do compartilhamento de QR code ou código alfanumérico diretamente em aplicativos de mensagens. Nesta modalidade, os usuários podem cobrar valores específicos ou em aberto. Além disso, é possível fazer pagamentos via PIX em estabelecimentos através da leitura de QR codes.

O serviço foi disponibilizado para os mais de 700 investidores do Equity Crowdfunding do Alter antecipadamente nesta quarta e será liberado para todos os clientes na sexta, 19 de março.

“Existe uma complexidade enorme para viabilizar esse serviço. O Alter conseguiu estruturar, além de um onboarding forte, ou seja, um programa de KYC robusto, com ferramentas de validação e verificação de identidade e guidelines de abordagem baseada em risco, uma mesa de compliance, com monitoramento das transações nos mais altos padrões usados no mercado financeiro, garantindo que operações fraudulentas sejam combatidas na raiz”, conta Julieti Brambila, Diretora Jurídica do Alter.

Essa integração é fruto de uma parceria estratégica com a Dock, startup de tecnologia para serviços financeiros. Com isso, os envios de valores para o Alter via PIX constarão com as seguintes informações: Nome completo do destinatário, CPF cadastrado no Alter e Dock Soluções como “PSP” (Provedor de Serviço de Pagamento).

“O mercado de banking no Brasil está passando por uma profunda transformação e a prova disso é a tríade formada pelo o surgimento de novos players como o Alter com foco na criptoeconomia, somado às novas regulações do Banco Central e as parcerias tecnológicas com outras startups do setor, que deve agregar ainda mais velocidade às mudanças e regulações financeiras”, disse Fred Amaral, CEO da Dock.

Por Cassio Gusson