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Marfrig identificou 62% dos produtores na Amazônia

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A Marfrig identificou 62% dos produtores diretos e indiretos na Amazônia e 47% no Cerrado e pretende chegar a 100% até 2025 e 2030, respectivamente, por meio do redesenho de um programa criado em 2012 voltado a regularização do produtor, que coleta dados para identificar necessidades dos produtores, que recebeu investimentos de R$ 80 milhões em 2020.

“Isso nos dá uma ideia de que é possível chegar no produtor e incluí-lo e apoiá-lo na nossa cadeia, para que ele seja mais rentável e sustentável”, avalia Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade da Marfrig (BOV:MRFG3), que apresentou os resultados de seu programa Marfrig Mais.

O programa foi lançado em julho do ano passado, por meio do qual se comprometeu a investir R$ 500 milhões até 2030 em ações de combate ao desmatamento, especialmente na preservação da biodiversidade do estado do Mato Grosso, em especial da Amazônia, e assinou parceria com a IDH, instituição público-privada holandesa, para desenvolver um programa de originação sustentável do gado, rastreabilidade total e inclusão de produtores.

A companhia também anunciou a meta de zerar as emissões líquidas de dióxido de carbono entre 2035 e 2040 e disse que irá lançar a carne “baixo carbono” no segundo semestre deste ano, após lançar a linha de carne “carbono neutro” em 2020. A companhia disse que o plano de redução e compensação das emissões ainda será elaborado e deve ser anunciado até o início de 2022.

A companhia pontuou alguns gargalos identificados nos primeiros meses do programa , como de crédito e tecnologia. A parceria com o IDH está trabalhando para mapear a cadeia produtora de bezerros coletando dados relacionados a desmatamento, indicadores sociais, pastagem, vegetação nativa.

“É preciso estimular o mercado financeiro a rever a estrutura de crédito para que as instituições entendam o perfil do produtor que precisa de recursos que permitam que ele seja sustentável. O produtor também precisa de assistência técnica para gerir as pastagens, melhoria genética, integração com outras culturas e para monitoramento da cadeia, permitindo que o produtor possa mostrar para o mundo o que ele está fazendo”, disse Pianez.

Para Pedro Camargo Neto, engenheiro e produtor rural e ex-secretário do Ministério da Agricultura, o esforço da cadeia produtiva ainda é insuficiente em relação a todo mercado de pecuária no Brasil.

“Se não começarmos a enfrentar a questão da regulação fundiária e a regulação ambiental, que permite que o criminoso atue com mais liberdade e o Brasil tem que enfrentar isso como um todo. Hoje, por satélite, é possível saber o que está acontecendo na Amazônia, então, é indiscupável não fazer nada”, disse.

O governador do estado do Mato Grosso, Mauro Mendes, avalia que o Brasil tem uma legislação forte, mas o seu cumprimento é fraco.

“O Estado do MT analisa cerca de 2 mil cadastros ambientais rurais por ano, implementamos tecnologias que permitem detectar em 24 horas todo o desmatamento ilegal que tenha sido realizado em uma faixa territorial ampla e aplicamos R$ 2,5 bilhões em multas em 2020. Identificamos que o pequeno produtor é o que desmata mais para conseguir mais renda”, comentou.

“Esse ano temos vários eventos importantes, como a COP 26 [Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, acontecerá em Glasgow, na Escócia, entre os dias 1 e 12 de novembro, após ter sido cancelada em 2020], não podemos perder essa oportunidade para nos posicionar em relação às questões ambientais. Um dos pontos importantes a ser abordado é a substituição da matriz energética”, ressaltou Gonzalo Muñoz, cofundador e diretor executivo da Triciclos e vencedor da COP25.

“No nosso setor, a responsabilidade ambiental se tornou uma obrigação, só assim teremos apoio dos clientes, fornecedores e do mercado financeiro”, finalizou Marcos Molina, presidente do conselho de administração da Marfrig.

Lucro líquido recorde de R$ 3,3 bilhões em 2020, salto de 1.413% com forte participação da operação da empresa na América do Norte

Marfrig Global Foods teve um lucro líquido recorde de R$ 3,3 bilhões em 2020, salto de 1.413,76%, ou de 15 vezes, ante os R$ 218 milhões registrados no ano anterior, com forte participação da operação da empresa na América do Norte

A Marfrig trouxe uma receita líquida de R$ 67,5 bilhões — o que a consolida como uma das dez maiores companhias privadas não financeiras do país —, e conciliou investimentos orgânicos (R$ 1,4 bi) com redução do endividamento. O índice de alavancagem atingiu 1,57 vez em dezembro, o menor entre os pares.

O Ebtida ajustado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – de 2020 saltou 99,4%, para R$ 9,6 bilhões, com margem de 14,2%.

Nas operações nos EUA, onde a empresa gera 80% do Ebitda, a demanda aquecida por carne e a ampla oferta de gado fizeram as margens baterem recorde. A Marfrig encerrou 2020 com uma geração de R$ 4,9 bilhões de caixa livre no ano passado.

(com informações da Agência CMA)

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