A Oi concluiu a alienação da UPI Torres à Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações, vencedora do procedimento competitivo realizado em 26 de novembro de 2020.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:OIBR3) e (BOV:OIBR4), nesta terça-feira (30).
Com a conclusão da operação, a totalidade das ações de emissão da SPE Torres foi transferida para a Highline, que realizou pagamento de parcela à vista em dinheiro, no montante R$ 861.758.307,20. O preço total é de R$ 1.077.197.884,00. O saldo remanescente será pago após apurações e ajustes usuais a este tipo de operação.
“A conclusão da Operação representa a implementação de mais uma etapa do Plano de Recuperação Judicial e do Plano Estratégico de Transformação da Oi, visando assegurar à Companhia maior flexibilidade e eficiência financeiras e sustentabilidade de longo prazo, com o seu reposicionamento no mercado e sua conversão na maior provedora de infraestrutura de telecomunicações do país, a partir da massificação da fibra ótica e internet de alta velocidade, do provimento de soluções para empresas e da preparação para a evolução para o 5G, voltada para negócios de maior valor agregado e com tendência de crescimento e visão de futuro”, afirmou a empresa.
Prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, crescimento de 17%
A empresa de telecomunicações Oi, que está em processo de recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, em alta de 17,0% sobre o prejuízo líquido de R$ 9,0 bilhões em 2019.
No acumulado do ano, a receita da companhia foi de R$ 18,7 bilhões, queda de 6,8% em relação ao ano anterior.
No ano de 2020, o Ebitda de rotina, que retira itens não recorrentes, foi de R$ 5,84 bilhões, um recuo de 2,8% sobre 2019.
“A performance recente reflete a estratégia global de substituição dos serviços de cobre por fibra no segmento residencial, de migração de clientes pré-pago para pós-pago no segmento de mobilidade pessoal e de maior comercialização de serviços corporativos e atacado no B2B”, diz a tele.
A dívida líquida da Oi registrou alta de 52,3%, para R$ 81,2 bilhões. Já o caixa disponível da companhia no encerramento de 2020 era de R$ 22,6 bilhões, alta de 40,9% sobre 2019.
Em 2020, os custos e despesas foi de R$ 12,931 bilhões, queda de 8,4% sobre 2019.
No ano, os investimentos somaram R$ 7,299 bilhões, queda de 6,9% ante o ano anterior.