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Oi (OIBR4): prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, crescimento de 17%

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A empresa de telecomunicações Oi, que está em processo de recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, em alta de 17,0% sobre o prejuízo líquido de R$ 9,0 bilhões em 2019.

Os resultados da Oi (BOV:OIBR3) e (BOV:OIBR4) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 29/03/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

No acumulado do ano, a receita da companhia foi de R$ 18,7 bilhões, queda de 6,8% em relação ao ano anterior.

No ano de 2020, o Ebitda de rotina, que retira itens não recorrentes, foi de R$ 5,84 bilhões, um recuo de 2,8% sobre 2019.

“A performance recente reflete a estratégia global de substituição dos serviços de cobre por fibra no segmento residencial, de migração de clientes pré-pago para pós-pago no segmento de mobilidade pessoal e de maior comercialização de serviços corporativos e atacado no B2B”, diz a tele.

Em 2020, os custos e despesas foi de R$ 12,931 bilhões, queda de 8,4% sobre 2019.

No ano, os investimentos somaram R$ 7,299 bilhões, queda de 6,9% ante o ano anterior.

4T20

A Oi divulgou lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 1,79 bilhão no quarto trimestre de 2020, revertendo parcialmente o prejuízo líquido de RS 2,26 bilhões do 4T19.

A companhia diz que o resultado no trimestre foi impactado por um crédito de Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos no valor de R$ 3,468 bilhões, resultando no lucro líquido do período.

A receita líquida da empresa no quarto trimestre de 2020 alcançou R$ 4,77 bilhões, em queda de 2,8% sobre o resultado de um ano antes.

O Ebitda – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 1,6 bilhão no quarto trimestre, alta de 28,4% sobre o R$ 1,2 bilhão vistos um ano antes.

O Ebitda de rotina do quarto trimestre ficou em R$ 1,49 bilhão, alta de 5,5% sobre o mesmo trimestre de 2019.

A dívida líquida do quarto trimestre ficou em R$ 21,7 bilhões, alta de 36,9% sobre o mesmo trimestre de 2019.

O caixa disponível da tele ao fim do quarto trimestre de 2020 foi de R$ 4,554 bilhões, alta de 98% na comparação anual.

Os custos e despesas operacionais de rotina, incluindo as operações internacionais, somaram R$ 3,286 bilhões no quarto trimestre, queda de 6,1% sobre o mesmo período de 2019.

Os investimentos no quarto trimestre de 2020 foi de R$ 1,736 bilhão, queda de 12,8% na comparação sobre outubro a dezembro de 2019.

TELECONFERÊNCIA

O diretor-presidente da Oi, Rodrigo Abreu, confirmou em teleconferência que a empresa pretende encerrar seu processo de recuperação judicial no quarto trimestre de 2021.

O prazo de 12 meses para conclusão do processo termina em outubro, de acordo com a decisão do juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, publicada no ano passado. Mas o magistrado ressaltou na decisão que existe a possibilidade de a data-limite ser estendida excepcionalmente caso em 8 de outubro de 2021 as vendas de ativos relevantes da Oi ainda não tenham sido concluídas.

Também estão previstas para ser concluídas no quarto trimestre deste ano a alienação dos ativos de telefonia móvel da Oi (adquiridos por Claro, TIM Brasil e Telefônica) e a venda de participação acionária da InfraCo, empresa que concentra a rede óptica da Oi.

Fibra Ótica

O diretor-presidente da Oi, Rodrigo Abreu, também confirmou que a operadora lançará no segundo trimestre deste ano seu serviço de FTTH nos Estado de São Paulo, tanto para clientes residenciais como para empresas. A previsão da empresa é de que os testes e o lançamento ainda em caráter experimental estejam concluídos neste trimestre.

A empresa possui 5.200 quilômetros de rede óptica prontos em São Paulo e tem planos de alcançar 400 mil domicílios cobertos (com o serviço de FTTH disponível para contratação) em 2021. A Oi estima que o potencial para o próximo ano é de um total de dois milhões de lares cobertos.

Abreu já havia dito em ocasiões anteriores que a empresa estudava a entrada no mercado paulista, uma vez que já possuía ativos de fibra óptica no Estado. Durante a teleconferência, o executivo informou que a InfraCo — empresa que concentra ativos de fibra da Oi — já está operando dentro do modelo de rede neutra. Os dois contratos fechados até agora abrangem a prestação de serviço de FTTH no atacado em 268 cidades, num total de 326 gigabits por segundo (Gbps) em capacidade fornecida.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

Bradesco BBI enxerga fibra impulsionando papel da empresa no longo prazo. Segundo o Bradesco BBI, o leilão da Infraco pode ser gatilho de curto prazo e vê a empresa cada vez mais bem avaliada.

Bradesco BBI mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 3,40 para ações ordinárias

Pensando em investir na Oi?

→ A Oi é uma das maiores empresas do setor de telecomunicações brasileiro. Ela atua na prestação de serviços de telefonia fixa e móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio composto de rede de transporte e backbone internacional, transmissão de dados e TV por assinatura. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.

A empresa ainda é uma concessionária responsável pelo Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). Sua responsabilidade abrange todos os estados exceto São Paulo. Ao final de 2018, a empresa somava 51,7 milhões de clientes.

No processo de privatização da Telebras, a empresa começou em 1998 com a Telemar. Em 2000 a empresa começou a atuar com Internet. Em 2002 foi criada a Oi.

Em 2006 a Oi forneceu serviços integrados de telecomunicações para a estação do Brasil na Antártica.  No ano de 2008 o grupo assumiu o controle acionário da Amazônia Celular.

A Brasil Telecom foi adquirida em 2009 e a companhia passou a ter abrangência nacional. A integração operacional é concluída em 2010.

No ano de 2011 foi assinado contrato formalizando a aliança industrial entre Oi e Portugal Telecom. Em 2012 foi iniciada a negociação das ações da Oi S.A. na Bolsa de São Paulo e na Bolsa de Nova Iorque.

As atividades da Oi e Portugal Telecom se uniram em 2013. No ano de 2016 a empresa entrou com pedido de recuperação judicial. Em 2018 a empresa conseguiu reduzir sua dívida financeira de R$ 45 bilhões para R$ 14 bilhões.

Governança Corporativa

Desde 2012, a Oi está no Nível 1 de Governança Corporativa da B3, e adota Políticas de Divulgação e Negociação (Segregação do antigo Código de Conduta e Transparência – Instrução CVM nº 358/2002), de Engajamento com Partes Interessadas, Anticorrupção, além de Política de Brindes e outras Hospitalidades. O Código de Ética em vigor na companhia foi revisado à luz da Nova Lei de Anticorrupção, em 2013. Em 2017, a Oi criou seu Manual de Compliance e em 2018, aderiu ao Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção. Em 2019, a Oi aprovou e implementou a Nova Política e metodologia de Gestão de Riscos Corporativos.

Atualmente, a Oi é uma Corporation, sem controlador definido, com um Conselho de Administração independente formado por 11 integrantes, assessorado por 4 comitês: Auditoria, Riscos e Controles; Gente, Nomeações e Governança corporativa; Transformação, Estratégia e Investimento; e Inovação e Transformação Digital.

Composição Acionária

oi_org_composição-acionária_pt_Atualizado

Desempenho da empresa na B3

No último ano, as ações da Oi oscilaram entre a mínima de R$ 0,86 e a máxima de R$ 4,08. No último pregão antes da divulgação do resultado do 4T20, a empresa fechou em alta de 0,43%, negociada a R$ 2,36.

Confira o histórico da Oi (OIBR4)

Período Abertura Máxima Mínima Preço Méd. Vol Méd. Variação Variação %
1 Semana 2,39 2,44 2,30 2,37 2.055.800 -0,03 -1,26%
1 Mês 2,37 2,62 2,06 2,35 5.886.276 -0,01 -0,421941%
3 Meses 2,82 3,14 2,06 2,62 5.499.565 -0,46 -16,31%
6 Meses 2,52 3,74 1,79 2,69 7.357.223 -0,16 -6,35%
1 Ano 0,94 4,08 0,86 2,53 8.285.163 1,42 151,06%
3 Anos 3,71 4,08 0,73 2,22 4.704.719 -1,35 -36,39%
5 Anos 1,26 5,57 0,68 2,40 5.196.086 1,10 87,3%
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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