O ouro caiu para o seu nível mais baixo em nove meses nesta sexta-feira, depois que os dados de emprego nos EUA aumentaram mais do que o esperado reforçaram os rendimentos do dólar e do Tesouro, colocando o ouro em curso para seu terceiro declínio semanal consecutivo.

O ouro à vista caiu 0,1%, para US$ 1.695,22, depois de cair para seu nível mais baixo desde 8 de junho, em US$1.686,40 na sessão. Enquanto o ouro para abril perde 0,12%, cotado a US$ 1.698,50 a onça-troy.

Os dados mostraram que os empregos nos EUA aumentaram mais do que o esperado em fevereiro, aumentando as esperanças em torno de uma recuperação econômica rápida impulsionada por estímulos fiscais massivos e iniciativas de vacinação. Os fortes dados econômicos elevaram os rendimentos do Tesouro de 10 anos de referência para os mais altos desde fevereiro de 2020, enquanto o dólar também subiu.

O presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, repetiu na quinta-feira sua promessa de manter o crédito livre e fluindo até que os americanos voltem ao trabalho.

No entanto, seus comentários desapontaram os investidores em ouro, que esperavam que ele agisse sobre a recente alta no rendimento do Tesouro dos EUA em 10 anos, que enviou o ouro abaixo de $ 1.700 por onça.

A prata caiu 0,5% para US$ 25,16 a onça e caiu 5,5% na semana, sua maior queda percentual semanal desde o final de novembro. O paládio subiu 0,8% para US$ 2.357,28, enquanto a platina diminuiu 0,2% para US$ 1.123,66.