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O petróleo subiu mais de 6% nesta quarta-feira, depois que um navio encalhou no Canal de Suez, e temores de que o incidente pudesse atrapalhar os embarques de petróleo aumentaram os preços após uma queda na semana passada.
Os benchmarks do petróleo bruto, dos EUA e do Brent, com sede em Londres, aumentaram os ganhos depois que os números dos estoques dos EUA mostraram uma nova recuperação na atividade de refino, sugerindo que as refinarias dos EUA estão se recuperando principalmente da onda de frio que atingiu o Texas em fevereiro.
O petróleo tipo Brent/maio fecha em alta de 5,95%, a US$ 64,41 o barril na Ice; WTI/maio avança 5,92%, a US$ 61,18, na Nymex.
Os ganhos pareceram estabilizar o mercado, que despencou após o início deste mês, quando os preços do petróleo atingiram seus níveis mais altos este ano, devido às expectativas de recuperação da demanda que foram frustradas quando as nações europeias entraram novamente em bloqueios para conter outra onda da pandemia.
O petróleo se recuperou das mínimas históricas alcançadas no ano passado, quando a OPEP e seus aliados fizeram cortes recordes na produção. Na terça-feira, os dois benchmarks atingiram seu nível mais baixo desde fevereiro.
Um navio de contêineres gigante está bloqueando o Canal de Suez há mais de um dia, mas foi parcialmente reflutuado, com o tráfego ao longo da rota marítima mais rápida da Europa para a Ásia sendo retomado em breve, disse o agente portuário GAC na quarta-feira.
“O suporte de preço está vindo como cortesia de um bloqueio de transporte”, disse Stephen Brennock, da corretora de petróleo PVM. “Ainda assim, o sentimento do mercado provavelmente terá dificuldade em se livrar de sua recente tendência de baixa.”
Os preços do petróleo reduziram brevemente os ganhos depois que dados da Administração de Informações de Energia dos EUA mostraram que os estoques de petróleo, gasolina e destilados subiram na semana passada, apesar da recuperação das refinarias após uma tempestade de inverno ter fechado as refinarias do Texas no mês passado.
(Com informações da BDM e CNBC)
