A pauta estratégica do Banco do Brasil entrou novamente na geladeira, enquanto a cúpula que vai apoiar a gestão de Fausto Ribeiro está sendo definida. É o terceiro presidente da instituição em pouco mais de dois anos, durante o governo Jair Bolsonaro.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BBAS3) nesta terça-feira (20).
A cada troca de comando as decisões param e, da agenda à equipe, tudo é refeito. Ribeiro assumiu a cadeira há cerca de 15 dias. De lá para cá, segue debruçado na escolha da cúpula do banco e tomando pé das coisas.
Enquanto isso, o BB segue sem rumo. Internamente, a sensação é a de que ninguém decide nada, com o cenário nebuloso sem saber para onde o banco vai. “Aqui nada ‘anda’ de verdade”, disse uma fonte ao Estadão.
Lucro do BB soma R$ 13,8 bilhões em 2020, queda de 22,2%
O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 13,884 bilhões em 2020, queda de 22,2% em relação a 2019 com impacto da pandemia.
Segundo o BB, o lucro foi influenciado, principalmente, pelo aumento da PCLD ampliada em 47,6%, impactada, principalmente, pela antecipação de provisões prudenciais que somaram R$ 8,1 bilhões. Apesar disso, o Resultado Estrutural cresceu 5,9% o que demonstra a resiliência do desempenho operacional no período.
Destaques positivos em 2020 foi o aumento da margem financeira bruta em 5,1%, Despesas Administrativas estáveis com variação de 0,1% e queda do risco legal em 51,1%. O RSPL foi de 12,0%.